É Assim Que Está Vivendo a Onça Capturada Por Matar Homem: “Presa e Sem…Ver mais

Debilitada e visivelmente abaixo do peso, a onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, segue em recuperação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O felino, um macho adulto, foi capturado três dias após o ataque e encaminhado ao centro veterinário especializado, onde iniciou um tratamento focado na sua recuperação física e clínica.
Para ajudar na recuperação, a onça está recebendo uma dieta rica em proteínas. Diariamente, são disponibilizados cerca de 7 quilos de carne, incluindo frango, peixe e carne bovina. De acordo com o boletim médico divulgado na última segunda-feira (28), o animal comeu praticamente toda a refeição oferecida, sobrando apenas uma cabeça de peixe. Segundo os especialistas, as onças-pintadas, como carnívoros de grande porte, não se alimentam todos os dias na natureza, mas quando caçam, consomem grandes volumes de carne — cerca de 35 a 40 quilos por semana.
Animal apresenta reatividade e problemas de saúde
Ao chegar ao CRAS na última quinta-feira (24), o animal pesava 94 quilos, quando o ideal para o seu porte seria aproximadamente 120 quilos. Com cerca de 26 quilos a menos do que o recomendado, a onça vem demonstrando boa aceitação dos alimentos oferecidos e não recusou nenhuma refeição desde então.
Apesar da boa resposta à alimentação, o felino segue reativo à presença humana e, no quarto dia no centro, tentou simular um ataque aos tratadores, comportamento esperado para a espécie em situações de estresse. Exames realizados apontaram alterações agudas no fígado e nos rins, mas sem indicar insuficiência grave desses órgãos. Além disso, o animal foi diagnosticado com gastroenterite e apresenta um quadro de anemia leve.
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Onça não deverá retornar à natureza
Mesmo com a evolução no tratamento, a onça-pintada não deverá ser devolvida à natureza após sua recuperação. A decisão preliminar dos órgãos ambientais é de que o felino seja transferido para um recinto seguro, definitivo ou provisório, após a estabilização de seu quadro clínico e reversão da desidratação.
Segundo nota divulgada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o futuro do animal será decidido em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), responsável pela fauna silvestre no estado.
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