Esposa de Bolsonaro Dá Detalhes da Cirurgia de Bolsonaro: “Tirou Sua…Ver mais

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia abdominal considerada altamente complexa no último domingo (13), no Hospital DF Star, em Brasília.
O procedimento, que durou cerca de 12 horas, teve como objetivo tratar complicações decorrentes de aderências intestinais, resultado das múltiplas cirurgias que o ex-mandatário enfrentou desde o atentado a faca em 2018.
Sinais que ele sentiu assustou a todos
De acordo com os médicos, Bolsonaro chegou à unidade hospitalar com dores intensas e sinais de distensão abdominal. A equipe decidiu intervir cirurgicamente após exames detectarem uma obstrução intestinal severa.
O quadro exigiu uma abordagem delicada, envolvendo a liberação das aderências, reconstrução da parede abdominal e limpeza da cavidade.
Cláudio Birolini, médico pessoal de Bolsonaro, destacou que havia “muita aderência e comprometimento interno”, o que tornou a operação uma das mais difíceis da vida do ex-presidente. Segundo ele, se não fosse pela primeira cirurgia em 2018, talvez as demais complicações não tivessem se desenvolvido.
Recuperação delicada e sob vigilância constante
Após o procedimento, Bolsonaro foi encaminhado diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece sob monitoramento contínuo.
O boletim médico informa que o ex-presidente está consciente, sem dores intensas e sendo hidratado por via venosa. Ele também recebe antibióticos e alimentação controlada para evitar sobrecarga no sistema digestivo.
A previsão inicial é de que os primeiros cinco dias sejam cruciais para a recuperação, já que qualquer infecção ou inflamação pode comprometer o quadro. O acesso ao paciente está restrito a familiares e a equipe médica, que prefere evitar estresse ou exposição excessiva.
Bolsonaro havia passado mal durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte, e chegou a ser atendido em Santa Cruz. De lá, foi transferido para Natal e, por fim, levado para Brasília por decisão familiar.
Mesmo fora da presidência e inelegível até 2030, Bolsonaro continua politicamente ativo. Ele defende pautas como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e tenta manter influência sobre a base conservadora. Paralelamente, responde a um processo no Supremo Tribunal Federal por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.