Esposa de Empresário Que Mat0u Gari Fala Pela Primeira Vez: ‘Eu Conf…ver mais

0

Na última terça-feira (12), a Subcorregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais abriu uma investigação para apurar a conduta da delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira no caso da morte do gari Laudemir de Souza Fernandes.

Embora não tenha participado diretamente do crime, ela pode estar indiretamente envolvida, já que é casada com o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, acusado de atirar contra a vítima.

Publicidade


Segundo as investigações, em depoimento à polícia, Renê afirmou que a arma usada no crime pertence à esposa. Ele negou ter efetuado os disparos, mas admitiu que portava o armamento da delegada no momento do ocorrido.

Caso fique comprovado que ele tinha acesso à arma com o conhecimento dela, Ana Paula poderá responder por omissão de cautela e prevaricação, já que agentes de segurança são responsáveis individualmente pela guarda e segurança de suas armas.

Apuração sobre acesso ao armamento

Publicidade

De acordo com informações apuradas pelo G1, a Subcorregedoria investiga especificamente de que forma o armamento era mantido na casa da delegada. O objetivo é esclarecer se Renê tinha acesso autorizado à arma ou se a obteve sem o conhecimento da esposa.

Na segunda-feira (11), Ana Paula chegou a ser conduzida à Corregedoria da Polícia Civil para prestar esclarecimentos e teve o celular apreendido, mas foi liberada em seguida. Segundo as apurações, Renê não possui licença para posse ou porte de arma, o que reforça a necessidade de apurar como ele teve contato com o equipamento.

Detalhes do homicídio de Laudemir

O crime aconteceu na manhã de segunda-feira (11), quando Laudemir, que trabalhava como gari em Belo Horizonte, foi morto a tiros durante o serviço de coleta de lixo. Testemunhas relataram que o empresário Renê se irritou em uma situação de trânsito, ameaçou a motorista do caminhão de coleta e, logo em seguida, atirou contra Laudemir.

A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu devido à intensa perda de sangue. O laudo médico apontou hemorragia como a causa da morte. Após o crime, Renê deixou o local e seguiu sua rotina normalmente, sendo localizado e preso horas depois em uma academia que frequentava. O caso segue sob investigação, com a expectativa de que a apuração sobre a arma traga novos desdobramentos.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.