Esposa de um dos homens desap4recidos no Paraná faz revelação ch0cante: “Foi el…Ver mais

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Brasil, 2025 – O desaparecimento de quatro homens em Icaraíma, no Noroeste do Paraná, transformou-se em um dos episódios criminais mais misteriosos do estado. Alencar Gonçalves de Souza, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso estão sem contato com familiares desde o dia 5 de agosto, quando saíram para cobrar uma dívida.

Desde então, já se passaram mais de 40 dias, e a investigação policial reúne elementos que indicam um desfecho violento, embora ainda não haja confirmação oficial sobre o paradeiro das vítimas.

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O caso ganhou novos rumos na sexta-feira, 12 de setembro, quando a Polícia Militar localizou a picape usada pelos desaparecidos enterrada em um bunker, a cerca de 9 quilômetros da propriedade de suspeitos.

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O veículo foi retirado do local na madrugada do dia seguinte e apresentava marcas de disparos de arma de fogo no para-brisa, além de vestígios de sangue em sua lataria. Essas evidências reforçam a hipótese de que os quatro homens tenham sido atacados antes mesmo de desaparecerem.

A descoberta não foi por acaso. Uma carta anônima e um informante auxiliaram as autoridades a chegarem ao local. O secretário de Segurança Pública do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, confirmou que a denúncia indicava a presença dos corpos em um sítio próximo à Estrada da Jundiá, na região da Mata do Tenente. Apesar da precisão da denúncia, nenhum corpo foi encontrado até o momento, o que aumenta o mistério em torno do caso.

Denúncia anônima detalhou localização

A carta recebida pela polícia descrevia não apenas a localização exata do carro enterrado, mas também trazia informações sobre a possível ocultação dos corpos, sugerindo que eles estariam dentro do veículo. O relato apontava referências como uma igrejinha próxima, usada para orientar a busca. Embora a veracidade total do conteúdo ainda seja investigada, parte das informações coincidiram com a realidade, dando força ao material como peça-chave nas apurações.

Além do carro, a polícia também encontrou duas munições de calibre 9 milímetros, recolhidas em uma propriedade que teria sido vendida por uma das vítimas aos suspeitos. O local, que fica próximo de onde a picape foi desenterrada, já vinha sendo monitorado pelas autoridades, mas os novos achados ampliaram as suspeitas de envolvimento de terceiros no desaparecimento.

Novos objetos sob sigilo reforçam mistério

Entre sexta e domingo, as forças de segurança informaram a localização de dois objetos que colaboram com as investigações, mas o conteúdo não foi divulgado. A justificativa é o sigilo necessário para não comprometer as diligências em andamento. Essa estratégia, embora mantenha a população em dúvida, demonstra a complexidade do caso e a tentativa de preservar a eficácia da apuração.

A cada nova descoberta, cresce também a expectativa das famílias, que vivem em angústia desde a ausência repentina dos quatro homens. A mobilização policial inclui equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e setores de inteligência, que trabalham de forma integrada. A prioridade agora é esclarecer o que aconteceu naquele 5 de agosto e se há chances de localizar as vítimas com vida.

Com o passar dos dias, o desaparecimento em Icaraíma se consolida como um dos maiores desafios recentes da segurança pública paranaense. A investigação segue em ritmo intenso, mas a sensação de mistério permanece, alimentada pela ausência de respostas definitivas. Enquanto isso, familiares aguardam notícias que possam, enfim, dar um desfecho ao caso que choca todo o estado.

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