O velório de Juliana Marins, jovem brasileira de vinte e seis anos que morreu após cair em uma ribanceira no Monte Rinjani, na Indonésia, foi marcado por cenas de intensa comoção que assustaram e impactaram todos os presentes.
Familiares, amigos e até pessoas que não a conheciam pessoalmente se reuniram em Niterói, no Rio de Janeiro, para prestar as últimas homenagens. Mas o que mais chamou a atenção foi o nível de emoção que tomou conta do ambiente, a ponto de muitos não conseguirem conter o choro ou sequer se aproximar do caixão.
Segundo relatos de quem estava no local, o clima era tão carregado de tristeza e incredulidade que algumas pessoas passaram mal durante o velório.
O pai de Juliana, visivelmente abalado, permaneceu a maior parte do tempo em silêncio, segurando firme as mãos de familiares mais próximos. “Parecia que a dor dele atravessava todo mundo ali. Foi impossível não chorar junto”, contou uma amiga da família, emocionada.
Houve momentos em que o salão ficou tomado por um choro coletivo. Pessoas se abraçavam, outras rezavam em voz alta e muitos repetiam, quase como um lamento: “Ela não merecia isso.”
O detalhe que assustou e impactou a todos não foi nada sobrenatural ou incomum, mas a força avassaladora da dor coletiva que pairava no ambiente. Quem esteve presente disse nunca ter presenciado um velório tão marcado por prantos e gritos de indignação.
Velório foi marcado por homenagens e pedidos por justiça
Além da tristeza, o velório foi também um momento para prestar homenagens. Sobre o caixão, familiares depositaram fotos de Juliana sorrindo em viagens, flores brancas e mensagens escritas à mão.
Muitos se levantaram para contar histórias sobre a jovem, descrevendo-a como alegre, livre e apaixonada por explorar o mundo. Mas, a cada lembrança, as lágrimas voltavam a rolar, tornando o ambiente ainda mais difícil de suportar.
Amigos e familiares também aproveitaram o momento para fazer pedidos por justiça. Para eles, a morte de Juliana não foi apenas uma fatalidade, mas consequência de descaso e negligência durante a trilha e no processo de resgate. “Ela poderia estar aqui hoje se tivessem agido com mais rapidez. É revoltante”, disse um amigo próximo.
No fim, o detalhe que tanto assustou foi o impacto emocional que a tragédia provocou em todos que amavam Juliana. O velório se transformou não apenas em um adeus, mas em um grito coletivo de dor, incredulidade e saudade, difícil de esquecer.