Estes Foram Os Sintomas Que Maguila Sentiu Antes de Morrer Com Demência: “Sent…Ver mais
A trajetória do ex-boxeador Adilson Rodrigues, conhecido como Maguila, foi marcada por vitórias dentro do ringue e desafios fora dele. No fim de sua vida, Maguila enfrentou um quadro de demência pugilística.
Trata-se de uma condição degenerativa associada a traumas repetitivos na cabeça, comum entre atletas de esportes de impacto. A evolução da doença trouxe sinais claros que marcaram seus últimos dias e deixaram familiares e fãs em alerta.
A Confusão e a Perda de Memória Constante
Um dos primeiros sintomas que Maguila apresentou foi a confusão mental. Ele frequentemente esquecia compromissos e apresentava dificuldade em reconhecer pessoas próximas, inclusive amigos de longa data e familiares.
Essa perda de memória se tornou mais grave com o tempo, afetando a capacidade de realizar tarefas simples do cotidiano. Situações rotineiras, como encontrar objetos em casa ou lembrar de nomes, passaram a ser desafiadoras.
Além disso, episódios de desorientação eram frequentes. Maguila podia se perder em locais conhecidos ou não se lembrar de onde estava, mesmo estando em lugares familiares. Esse sintoma aumentava a preocupação de seus cuidadores, que precisavam monitorá-lo de perto para evitar riscos.
Mudanças de Comportamento e Agressividade
Outro sintoma marcante foi a alteração de humor e comportamento. Maguila, que era conhecido por sua simpatia e carisma, começou a apresentar momentos de irritação e agressividade.
Esses episódios de agressividade eram repentinos, muitas vezes sem motivo aparente, e causavam grande sofrimento para seus familiares e amigos.
Com o tempo, ele passou a se isolar socialmente, evitando contatos e demonstrando apatia. A falta de motivação e interesse por atividades que antes lhe traziam alegria eram sinais claros da progressão da doença.
A família precisou aprender a lidar com essas mudanças comportamentais e buscou apoio especializado para garantir o bem-estar dele.
Fraqueza Física e Dificuldade na Fala
Nos últimos estágios da demência, Maguila também começou a apresentar sinais de fraqueza física, prejudicando sua mobilidade. Ele dependia cada vez mais da ajuda de terceiros para caminhar e realizar atividades básicas, como se alimentar.
Sua fala se tornou prejudicada, dificultando a comunicação com as pessoas ao seu redor. A fala arrastada e pausada revelava a gravidade da doença, indicando que o sistema nervoso estava comprometido.
A condição avançada trouxe um desgaste emocional para a família, que precisou lidar com a evolução inevitável da doença. A equipe médica que o acompanhava fez o possível para garantir que ele tivesse uma qualidade de vida digna, mas os impactos da demência foram devastadores até os momentos finais.
Maguila deixou um legado inestimável para o esporte brasileiro, mas sua luta contra a demência também levantou debates importantes sobre os riscos dos esportes de contato. Sua história é um alerta para a necessidade de se cuidar da saúde cerebral e de adotar medidas preventivas para evitar esse tipo de quadro em atletas.