O sacerdote e cantor católico Frei Gilson, conhecido por seu trabalho evangelizador e canções de fé, passou recentemente por um momento delicado de saúde. O religioso foi internado e precisou ser submetido a uma cirurgia para retirada de uma pedra nos rins, condição que provoca dores intensas e pode causar complicações graves se não for tratada a tempo. Após o procedimento, Frei Gilson tranquilizou os fiéis, afirmando que a operação foi bem-sucedida e agradecendo pelas orações recebidas.
A pedra nos rins, também chamada de cálculo renal, é uma doença bastante comum e ocorre quando substâncias presentes na urina — como cálcio, oxalato e ácido úrico — se acumulam e formam pequenos cristais. Esses cristais podem crescer e se tornar pedras sólidas que bloqueiam o fluxo urinário, causando dores fortes e, em casos mais graves, infecções.
Sintomas intensos e sinais de alerta da pedra nos rins
Os sintomas da pedra nos rins variam de acordo com o tamanho e a localização do cálculo. Em muitos casos, pequenas pedras podem ser eliminadas naturalmente, sem causar grandes incômodos. No entanto, quando a pedra se movimenta ou obstrui o trato urinário, os sinais aparecem de forma imediata e intensa.
O principal sintoma é a dor forte e repentina na região lombar ou lateral das costas, conhecida como cólica renal. Essa dor costuma irradiar para a virilha e pode ser descrita como uma das piores que o ser humano pode sentir. Além disso, é comum o paciente apresentar náuseas, vômitos e suor excessivo durante as crises.
Outros sintomas incluem dor ao urinar, urina com sangue (hematúria) e vontade constante de urinar. Quando há infecção associada, podem surgir febre e calafrios, o que indica necessidade de atendimento médico imediato. Em casos de obstrução completa, o indivíduo pode ter redução do fluxo urinário ou até dificuldade total para urinar, o que exige intervenção cirúrgica, como no caso do Frei Gilson.
Tratamento e recuperação: quando a cirurgia é necessária
O tratamento da pedra nos rins depende do tamanho e da gravidade do caso. Pedras pequenas, de até 5 milímetros, geralmente podem ser eliminadas com hidratação intensa, analgésicos e repouso. O objetivo é aumentar o fluxo urinário e facilitar a expulsão natural da pedra.
Quando o cálculo é grande ou causa obstrução, o médico pode indicar litotripsia, procedimento que usa ondas de choque para fragmentar a pedra, ou ureterolitotripsia a laser, que remove o cálculo por via endoscópica. Em situações mais complexas, como a enfrentada por Frei Gilson, a cirurgia é necessária para remover completamente a pedra e aliviar a dor.
Após o procedimento, a recuperação costuma ser rápida, e o paciente é orientado a manter boa ingestão de água e seguir uma alimentação equilibrada, com menos sal e proteínas animais, para evitar novas formações de cálculos.
Prevenção: como evitar a formação de novos cálculos
A principal forma de prevenir pedras nos rins é beber bastante água diariamente, de modo que a urina se mantenha clara e diluída. Especialistas recomendam, em média, dois a três litros por dia, dependendo da rotina e do clima.
Evitar o excesso de sal, carnes vermelhas e alimentos ricos em oxalato, como espinafre, beterraba e chocolate, também ajuda na prevenção. Pessoas com histórico familiar da doença devem fazer acompanhamento médico periódico, já que a predisposição genética aumenta o risco.
O caso de Frei Gilson serviu de alerta para muitos fiéis sobre a importância de cuidar da saúde e não ignorar dores persistentes. Hoje, recuperado, o religioso continua sua missão, reforçando o valor da fé, da gratidão e da prevenção.