Estudante É M0rta Dentro da Escola Após Menino Sentir Inveja Porque Ela Era Feliz Dem…Ver mais

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A família da adolescente Melissa Campos, de 14 anos, morta dentro de uma escola particular em Uberaba (MG), se manifestou publicamente contra a forma como o caso tem sido tratado pelas autoridades.

Eles exigem que o assassinato seja reconhecido como feminicídio, e não apenas como resultado de “inveja”, conforme indicou a Polícia Civil.

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A tia da jovem, Marisa Agreli, publicou uma nota em nome da família lamentando que o crime não esteja sendo classificado corretamente: “Lamentamos que não seja dado ao bárbaro crime ocorrido o nome correto”.

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Para os parentes, reduzir o assassinato a uma motivação banal ignora a dimensão misógina do ato. “Reforçamos nossa convicção de que o crime merece sim a alcunha de feminicídio”, afirmou a nota, que ainda denuncia um suposto abafamento do tema da misoginia.

“Quando a felicidade de uma mulher gera ódio, há misoginia”, diz família

Os familiares de Melissa também reconheceram o trabalho da polícia ao descartar a tese de bullying, mas criticaram duramente a conclusão de que a motivação teria sido frugal. “A questão não é jurídica, é social”, escreveram.

Segundo eles, enquanto a sociedade não encarar de frente o problema da violência de gênero, meninas seguirão vivendo com medo. “Quando a felicidade de uma mulher é suficiente para suscitar tamanho ódio a um homem, não há como negar o envolvimento de misoginia”, completaram.

A morte de Melissa chocou o país. Ela foi esfaqueada no coração por um colega de classe, que antes lhe entregou um bilhete com uma “sentença de morte”. A cena foi registrada por câmeras de segurança.

O autor do golpe e um cúmplice planejaram o crime, segundo a Polícia, e ambos foram apreendidos. O agressor confessou e indicou onde estava a faca usada no assassinato.

Apesar do impacto brutal do caso, o delegado responsável afirmou que o crime teve “motivação banal” e não se confirmou nenhuma evidência de misoginia, o que revoltou os familiares. “Esperamos que deixem de banalizar a dor e reconheçam o que foi de fato: o assassinato cruel de uma jovem por ser quem era.”

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