Brasil, 2025 – A morte da cientista Flávia Vasconcelos de Mello, de 36 anos, deixou a comunidade acadêmica e científica em luto. Natural do Rio de Janeiro e formada pela UFRJ, onde concluiu mestrado e doutorado em Ecologia,
Flávia estava em Portugal para um pós-doutorado no Instituto Português do Mar e Atmosfera quando foi vítima de um atropelamento fatal em Lisboa, na última quinta-feira (25).
Segundo informações divulgadas pela imprensa portuguesa, Flávia atravessava na faixa de pedestres quando foi atingida por um carro. Equipes de emergência foram acionadas, mas a cientista não resistiu aos ferimentos.

A tragédia aconteceu apenas uma semana após ela compartilhar em suas redes sociais a frase: “Viver tá imperdível”, que agora ganha um tom ainda mais marcante diante da fatalidade.
Reconhecida por colegas e amigos como uma profissional dedicada e apaixonada pela ciência, Flávia construiu uma trajetória respeitada desde a graduação. Sua atuação acadêmica e a energia contagiante com que se envolvia em projetos a tornaram referência em seu campo de pesquisa.
Homenagens emocionadas e solidariedade em ação
A notícia de sua morte mobilizou uma grande corrente de solidariedade. Amigos e familiares organizaram uma campanha online para arrecadar fundos destinados ao traslado do corpo ao Brasil. Em poucas horas, mais de 900 pessoas contribuíram, e a meta foi ultrapassada com a arrecadação de mais de R$ 120 mil.
Nas redes sociais, colegas de trabalho destacaram sua alegria de viver, enquanto o namorado, Yago Bezerra, com quem dividia a vida em Portugal, fez um desabafo agradecendo pelos momentos que viveram juntos. O centro de pesquisa em que atuava também a homenageou, lembrando de sua dedicação e de como iluminava o ambiente com entusiasmo.
O legado de uma vida intensa e inspiradora
Flávia sempre se mostrou apaixonada por novas descobertas e viagens, tendo visitado mais de 50 países ao longo de sua trajetória. Essa busca por experiências fez dela uma inspiração para amigos, colegas e até para desconhecidos que acompanhavam suas postagens.
O corpo da pesquisadora será velado no Rio de Janeiro, onde familiares e amigos se preparam para a despedida. Embora a tragédia tenha interrompido uma carreira promissora, a lembrança de sua intensidade e amor pela vida permanece viva, como testemunho de alguém que soube aproveitar cada instante.