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Governador de São Paulo Planeja Remover Favela da Cidade e Promete Expu…Ver mais

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A comunidade do Moinho, localizada entre os bairros Campos Elíseos e Bom Retiro, no centro de São Paulo, tornou-se palco de um intenso debate público. Após décadas de ocupação e uma história marcada por incêndios, conflitos por posse e recentes operações policiais contra o tráfico de drogas, o governo do estado iniciou um processo para a remoção dos moradores do local, que divide opiniões.

De acordo com a gestão Tarcísio de Freitas, 513 das 813 famílias já entregaram a documentação para ingressar no programa habitacional da CDHU. Outras 172 manifestaram interesse, mas ainda estão com pendências. O governo argumenta que a desocupação é necessária por razões de segurança, devido à proximidade das linhas 7-Rubi e 8-Diamante da CPTM, o que inviabilizaria qualquer processo de regularização fundiária, segundo laudo da Defesa Civil.

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Moradores temem remoção forçada e alegam falta de alternativas

Apesar da adesão de parte dos moradores, um grupo significativo resiste à saída, argumentando que a aceitação se deu sob pressão e medo de despejo sem compensação. Eles reivindicam a regularização da área, mas o governo considera essa possibilidade impraticável. Para os que aceitarem sair, a proposta inclui auxílio-mudança de R$ 2.400 e um auxílio-aluguel de R$ 800 mensais, divididos entre o estado e a prefeitura.

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O problema, segundo Isadora Guerreiro, professora da FAU-USP, é que o valor não cobre os custos de uma moradia adequada na região central, o que poderia empurrar as famílias para áreas igualmente precárias. Além disso, a maioria das unidades habitacionais oferecidas ainda está em construção, e algumas sequer começaram. Moradores também podem sugerir imóveis para compra, com limite de R$ 250 mil no centro ou R$ 200 mil em outras regiões.

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Governo quer parque e requalificação urbana, União exige garantias

A área onde está o Moinho pertence à Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o que exige negociação com o governo federal. A cessão do terreno depende da apresentação de um projeto detalhado e de garantias de moradia para os removidos. O plano estadual inclui a criação de um parque urbano e a construção do novo Centro Administrativo do Estado, parte de uma estratégia de requalificação do centro.

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Enquanto o governo justifica a ação como necessária para segurança e revitalização, lideranças comunitárias denunciam que o verdadeiro objetivo seria a valorização imobiliária da região.

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