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Governo Autoriza Aposentadoria Para Pessoas com Ansiedade e Depr…Ver mais

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Nos últimos meses, ganhou força a informação de que o governo teria autorizado a aposentadoria para pessoas com transtornos como ansiedade e depressão.

Embora a notícia tenha se espalhado com rapidez, é importante esclarecer os detalhes para evitar confusão. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já reconhece, há anos, quadros graves dessas doenças como possíveis causas de afastamento ou aposentadoria por invalidez, mas há critérios rigorosos para isso.

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Nem todo caso de depressão ou ansiedade dá direito à aposentadoria, mas a concessão pode ser feita quando o problema é considerado incapacitante, ou seja, quando o trabalhador não consegue exercer nenhuma atividade profissional de forma definitiva. Recentemente, o Ministério da Previdência reforçou que transtornos mentais, inclusive os relacionados à saúde emocional, devem ser analisados com seriedade nas perícias médicas.

Como funciona a análise do INSS nesses casos

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Para conseguir se aposentar por conta de um transtorno como ansiedade ou depressão, o segurado precisa passar por uma perícia médica do INSS. O profissional irá avaliar o grau da doença e se ela realmente impede o cidadão de trabalhar.

Além disso, é necessário apresentar laudos médicos, relatórios de psicólogos ou psiquiatras, receitas e prontuários, comprovando o acompanhamento contínuo.

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Se o afastamento for temporário, o mais comum é que o INSS conceda o auxílio-doença (hoje chamado de benefício por incapacidade temporária).

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Mas, se após sucessivos laudos ficar provado que a pessoa não tem chances de retorno ao trabalho, o pedido pode ser convertido em aposentadoria por invalidez (benefício por incapacidade permanente).

Um ponto importante é que, diferentemente de doenças físicas mais visíveis, transtornos mentais ainda enfrentam estigmas, o que pode dificultar o reconhecimento da gravidade por parte de empresas e até mesmo peritos.

Por isso, é fundamental que o segurado reúna toda a documentação necessária e busque apoio jurídico, se preciso.

Decisão final depende de comprovação da incapacidade

Apesar de algumas manchetes darem a entender que houve uma liberação geral para aposentadoria por depressão ou ansiedade, a verdade é que cada caso é avaliado individualmente, com base em laudos médicos e provas da incapacidade permanente.

O governo não criou uma nova lei, mas reforçou a importância do acolhimento e da análise cuidadosa em casos de doenças mentais. Isso representa um avanço na forma como a Previdência trata esses transtornos, mas não significa concessão automática de aposentadoria.

NewsTime

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