O caso de Juliana Garcia, violentamente agredida dentro de um elevador em Natal (RN), continua gerando comoção e desdobramentos. A jovem, brutalmente espancada com mais de 60 socos no rosto pelo então namorado e ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, passou nesta sexta-feira (1º) por uma cirurgia de reconstrução facial no Hospital Universitário Onofre Lopes.
Juliana havia sido impedida de realizar a cirurgia anteriormente devido ao inchaço facial extremo provocado pelas agressões. Agora, segundo informações de uma amiga próxima divulgadas nas redes sociais, a jovem apresentou evolução clínica satisfatória e pôde ser operada por uma equipe especializada em cirurgia bucomaxilofacial.
“A Ju está bem, tá? Ela tá bem!”, declarou a amiga, aliviada. O procedimento tem como objetivo restaurar não apenas a estética, mas também a função das estruturas afetadas, como mandíbula e maxilar, comprometidas pelos graves traumas.
Defesa de Igor inclui nova alegação: agressão na prisão
Enquanto Juliana enfrenta o doloroso processo de recuperação, o agressor permanece preso preventivamente. Igor Cabral, que inicialmente havia alegado ter sofrido uma “crise de claustrofobia” durante o episódio, agora afirma ter sido espancado dentro da unidade prisional onde está custodiado.
Segundo seu advogado de defesa, Igor teria sido alvo de agressões por parte de outros detentos, que não teriam aceitado o crime do qual ele é acusado. A defesa pediu providências para garantir sua integridade física no presídio, mencionando o “clima de hostilidade” desde a sua chegada. O caso está sendo apurado pela administração penitenciária.
As imagens da violência no elevador, registradas por câmeras de segurança no último sábado (26), não deixam dúvidas sobre a brutalidade do ataque. Nas gravações, é possível ver Igor desferindo uma série de socos violentos contra Juliana, sem qualquer chance de defesa por parte da vítima.
Polícia trata o caso como tentativa de feminicídio
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga o caso como uma tentativa de feminicídio. De acordo com a delegada responsável, o motivo da agressão teria sido ciúmes, após uma discussão iniciada por conta de mensagens no celular de Juliana. A própria vítima, temendo ser atacada em locais sem câmeras, preferiu permanecer no elevador, onde acabou sendo violentamente espancada.
Relatos ainda apontam que Juliana já havia sido vítima de agressões anteriores e violência psicológica, inclusive com incentivos do agressor a que ela atentasse contra a própria vida. Em meio ao processo de reabilitação, Juliana usou as redes sociais para agradecer o apoio recebido e confirmou a autenticidade de uma vaquinha online organizada por amigas para ajudar com os custos do tratamento.
“É um momento muito delicado e eu preciso focar na minha recuperação”, escreveu.
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