Homem Obriga Sua Filha Comer Fezes Após Ela Deso…Ver mais

Um crime chocante veio à tona na última sexta-feira, na zona oeste do Rio de Janeiro. Um homem de 25 anos foi preso em flagrante, acusado de submeter sua enteada, de apenas quatro anos de idade, a sessões sistemáticas de tortura. Entre os atos cruéis praticados, está a ingestão forçada de fezes. O caso revoltou profissionais de saúde, vizinhos e autoridades.

A criança deu entrada em estado gravíssimo em uma unidade hospitalar, onde os médicos constataram diversos sinais de agressão. A gravidade das lesões e o sofrimento da menina mobilizaram equipes policiais, profissionais de saúde e serviços de proteção à infância.

Mensagens Revelam Justificativa Cruel

Durante as investigações, a Polícia Civil encontrou no celular do acusado mensagens em que ele tentava justificar as agressões. Em um dos trechos, ele afirmou: “Ela é forte porque estou moldando ela na dor. Fica fraco quando é só amor.”

As mensagens comprovam que as agressões eram planejadas e se repetiam dentro de casa. A criança era frequentemente trancada em banheiros escuros e forçada a comer as próprias fezes, enquanto sofria castigos físicos.

Estado de Saúde e Reações no Hospital

Ao ser levada ao hospital, a menina apresentava perfuração intestinal, fratura no braço, infecção generalizada e diversos hematomas pelo corpo. Durante os primeiros atendimentos, a criança sofreu quatro paradas cardíacas antes de ser estabilizada. Ela permanece internada na UTI, sob ventilação mecânica e vigilância intensiva.

A situação gerou forte comoção na unidade hospitalar. Outras mães presentes acionaram as autoridades, temendo pela segurança da mãe biológica da criança, que inicialmente negou os maus-tratos. A mulher precisou ser escoltada pela segurança do hospital para evitar ser agredida por outros pacientes e familiares revoltados com a tragédia.

Prisão e Desdobramentos das Investigações

Israel Lima Gomes foi detido sem resistência e autuado por tortura e maus-tratos contra menor de idade. Até o momento, a mãe da menina não foi presa, pois as investigações apontam que ela não participou diretamente das agressões nem representa risco para a apuração dos fatos.

A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e analisando novas conversas e mensagens que possam indicar eventuais cúmplices ou omissão por parte da mãe biológica. Paralelamente, equipes de assistência social acompanham o estado de saúde da criança, que permanece em estado grave.

Veja o vídeo: