A Justiça do Rio Grande do Norte negou o pedido da defesa de Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de basquete, que solicitava cela isolada para o acusado. Preso desde o último sábado (26), Igor foi flagrado pelas câmeras de segurança agredindo brutalmente sua namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), as celas individuais são destinadas apenas a sanções disciplinares internas e não podem ser usadas para isolamento voluntário. Igor está atualmente detido na Central de Recebimento e Triagem (CRT) de Parnamirim, dividindo cela com outros seis presos.
A defesa argumentou que o pedido visava proteger a integridade física do ex-atleta, mas a solicitação foi negada pela Justiça, que entendeu não haver justificativa para o privilégio solicitado.
Violência extrema e histórico conturbado
A vítima, Juliana Garcia, ficou com o rosto desfigurado devido à violência dos golpes. Ela precisará passar por uma cirurgia de reconstrução facial e, devido à gravidade dos ferimentos, prestou depoimento por escrito à Polícia Civil.
O caso ganhou repercussão nacional, gerando comoção e revolta nas redes sociais.
Igor foi preso em flagrante após o porteiro do prédio onde o crime ocorreu acionar a polícia ao testemunhar a agressão pelas câmeras. Após audiência de custódia, a Justiça decretou sua prisão preventiva.
Natural de Natal, Igor tem 29 anos e chegou a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanjing, em 2014, embora nunca tenha sido convocado oficialmente pela Seleção Brasileira, segundo a Confederação Brasileira de Basquete. Atualmente, ele cursa Ciências Contábeis e já teve passagens anteriores por envolvimento em brigas, inclusive com amigos.
O que fazer em casos como este?
Casos de agressão como o sofrido por Juliana Garcia exigem respostas imediatas e firmes. A vítima deve, sempre que possível, buscar ajuda médica e policial o quanto antes. Registrar um boletim de ocorrência é fundamental, pois garante que o agressor seja responsabilizado e impede novas agressões. Se a vítima estiver impossibilitada, como no caso de Juliana, familiares ou testemunhas devem acionar a polícia e garantir que o atendimento seja feito com prioridade.
Também é essencial que a vítima receba apoio psicológico e acompanhamento jurídico, principalmente quando a violência resulta em traumas físicos e emocionais. A medida protetiva de urgência é um recurso legal previsto na Lei Maria da Penha e pode ser solicitada com rapidez.
Para a sociedade, denunciar ao presenciar qualquer forma de violência é um dever. A ligação para o número 180 pode ser feita de forma anônima e ajuda a salvar vidas. A omissão também mata.
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