A tragédia envolvendo Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair em uma ribanceira no Monte Rinjani, na Indonésia, continua repercutindo — e agora ganhou mais um capítulo surpreendente.
Um brasileiro que vive na Ásia e acompanhou o caso de perto decidiu visitar o local do acidente para prestar uma homenagem. No entanto, ao chegar nas proximidades onde Juliana caiu, ele afirmou ter sentido algo inexplicável: “É como se a presença dela ainda estivesse ali. O ar ficou pesado, e algo me arrepiou por inteiro.”
Os detalhes são assustadores
O homem, que não teve sua identidade revelada, compartilhou o relato em grupos nas redes sociais e descreveu a experiência como intensa.
Ele levou flores ao local e tentou se aproximar da área da queda, mas foi impedido por barreiras naturais e pela dificuldade do terreno. Ainda assim, disse ter ouvido ruídos e sentido um frio repentino, mesmo sob o calor do dia. “Não sei explicar. Só sei que ali tem algo forte. Não é só uma montanha. É como se algo não tivesse sido encerrado”, escreveu.
Outras pessoas que visitaram o Monte Rinjani nos últimos dias também relataram sensações semelhantes — como se a energia do lugar estivesse diferente desde a morte da jovem. O local se tornou, para muitos, um símbolo de dor e alerta sobre os riscos das trilhas sem suporte adequado.
Monte Rinjani: um paraíso perigoso e traiçoeiro
Localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, o Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altitude. Apesar da beleza impressionante e do cenário paradisíaco, o vulcão é conhecido pelas trilhas desafiadoras, terreno instável e mudanças bruscas no clima. Os visitantes enfrentam encostas íngremes, pedras soltas, neblina intensa e temperaturas que variam drasticamente entre o dia e a noite.
Juliana fazia parte de um grupo de trilheiros quando se separou e caiu. Mesmo sendo vista com vida por drones dias depois, o resgate demorou — e ela não resistiu. A região onde ela caiu é praticamente inacessível, o que torna o episódio ainda mais trágico.
A visita recente ao local reacendeu a comoção. Para muitos, a energia do vulcão agora carrega a lembrança de uma vida interrompida. “Não é só uma montanha. É como se ela ainda estivesse lá, esperando por uma resposta que nunca veio”, concluiu o visitante.