Imagens Com Gel0 Nas Asas do Avião Que Caiu em Vinhed0 Pode Revelar M0tivo Da Tragédia: “Pedaço De…Ver mais

Imagens Com Gel0 Nas Asas do Avião Que Caiu em Vinhed0 Pode Revelar M0tivo Da Tragédia: “Pedaço De…Ver mais
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Um vídeo gravado pelo empresário Rubens Souza, de 33 anos, trouxe novos elementos sobre o trágico acidente aéreo ocorrido na última sexta-feira (9) em Vinhedo, São Paulo.

O empresário, que estava a bordo do voo anterior ao acidente, capturou imagens de gelo acumulado na asa esquerda do ATR 72 às 11h02, durante a viagem de Guarulhos (SP) para Cascavel (PR).

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Detalhe pode ter sido crucial

Esta foi a última rota completa do avião antes da queda que resultou na morte de 61 pessoas.

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Rubens, ao relatar sua experiência, mencionou que o gelo na asa chamou sua atenção. “Eu tinha acordado, olhei para a janela e vi o gelo”, disse ele.

“Nunca tinha visto gelo assim em um avião. Isso não me assustou, mas me deixou impressionado, e pensei: ‘nossa, que perigoso, deve estar muito frio’.”

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A presença desse gelo e as condições meteorológicas levantaram uma série de hipóteses sobre as causas do acidente, que estão sendo amplamente discutidas entre especialistas e profissionais da aviação.

Hipótese de Formação de Gelo Ganha Força

A teoria de que a formação de gelo nas asas contribuiu para a queda do ATR 72 está sendo amplamente compartilhada em grupos de WhatsApp dedicados à aviação.

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Um áudio obtido pelo jornal UOL revelou que uma controladora de voo alertou um piloto sobre a presença de “gelo severo” entre 15 mil e 22 mil pés de altitude.

Essa informação foi confirmada por pelo menos dois pilotos que sobrevoaram a área em horários próximos ao acidente, destacando o fenômeno.

A presença de gelo extremo nas asas de uma aeronave é conhecida por ser altamente perigosa, conforme explicou um piloto que preferiu manter o anonimato.

Ele destacou que o gelo pode alterar a aerodinâmica do avião, levando à perda de sustentação e estabilidade.

A teoria é corroborada pela descrição da queda do avião, que foi vista em um movimento conhecido como “parafuso chato”. “Somente a perda de sustentação pode resultar isso. Se ele perdesse os dois motores, o avião ainda iria planar, não cairia daquele jeito”, comentou o piloto.

Formação de Gelo: Raridade e Perigos

A formação de gelo severo em aeronaves é um fenômeno raro no Brasil, especialmente nas altitudes em que o ATR 72 opera. No entanto, o áudio da controladora de voo mencionou exatamente essa faixa de altitude, que coincide com a altura em que o ATR estava voando no momento do acidente.

Outro piloto enfatizou que “não existe no mundo nenhum avião que possa voar em formação severa de gelo”, salientando que a formação de gelo nas áreas da asa sem proteção anti-ice é especialmente perigosa.

As investigações ainda estão em andamento, com as autoridades analisando todos os dados disponíveis, incluindo as gravações das caixas-pretas.

A hipótese de formação de gelo continua sendo uma das principais linhas de investigação para entender o que levou a essa trágica queda que abalou o Brasil.

NewsTime

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