Na manhã desta sexta-feira, quatro de julho, amigos, familiares e admiradores se reuniram no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, no Rio de Janeiro, para prestar as últimas homenagens a Juliana Marins.
A jovem brasileira morreu tragicamente durante uma viagem ao Monte Rinjani, na Indonésia, após sofrer uma queda em uma área montanhosa de difícil acesso. O velório foi dividido em dois momentos.
Das dez horas ao meio-dia, o público pôde se despedir da publicitária, enquanto das doze e meia às quinze horas o ambiente foi reservado apenas para familiares e amigos mais próximos, garantindo privacidade à família em um momento tão delicado.
Clima do velório assustou a todos
O clima no velório foi marcado por grande comoção. Os pais de Juliana chegaram ao local por volta das dez e quinze da manhã, muito emocionados e amparados por pessoas próximas.
O som suave de um violino embalou a cerimônia, trazendo ainda mais emoção ao ambiente já tomado por lágrimas e abraços silenciosos. Para preservar a intimidade dos familiares, não foram permitidas fotos ou vídeos perto do caixão, e as manifestações de condolências foram orientadas a ocorrer a certa distância.
Respeitando o momento de dor da família. Cartazes feitos à mão e mensagens carinhosas relembravam a personalidade alegre e aventureira de Juliana, ressaltando o quanto ela era querida por todos que a conheciam.
Enterro foi escolha da família para permitir futuras investigações
Após o velório, o corpo de Juliana foi sepultado no próprio Cemitério Parque da Colina, em Niterói. A família optou pelo enterro, em vez da cremação, para garantir a possibilidade de futuras investigações ou novos exames, caso seja necessário esclarecer detalhes adicionais sobre as causas da morte. Essa decisão foi tomada com o objetivo de preservar quaisquer evidências que possam ajudar a família a compreender melhor o que ocorreu na Indonésia.
Antes do sepultamento, o corpo de Juliana passou por uma nova autópsia no Brasil. O exame foi realizado no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, na presença de peritos da Polícia Civil, de um representante da Polícia Federal e de familiares.
O laudo preliminar deve ser divulgado nos próximos dias e é aguardado com expectativa pelos parentes, que desejam respostas mais precisas sobre o que realmente aconteceu. A família relata dúvidas em relação às informações repassadas pelas autoridades locais e busca esclarecer de forma definitiva as circunstâncias da morte da jovem.
A despedida de Juliana Marins deixou uma marca profunda de tristeza, mas também trouxe reflexões sobre os riscos enfrentados em viagens de aventura e a importância de garantir assistência adequada a brasileiros que passam por situações adversas no exterior. Amigos e familiares esperam que a história de Juliana não seja esquecida e que sirva de alerta e aprendizado para todos.