Ivete Sangalo Passa Por Mesmos Exames de Preta Gil Após Diagnóstico De Ca…Ver mais
A cantora Ivete Sangalo, de 52 anos, chamou atenção ao compartilhar nas redes que passou por exames preventivos, incluindo uma colonoscopia e uma endoscopia.
Os procedimentos são os mesmos que ajudaram a detectar o câncer de intestino da amiga e também cantora, Preta Gil, diagnosticada aos 50 anos.
Embora os resultados de Ivete tenham sido normais, a atitude serviu como exemplo de autocuidado e incentivou debates sobre prevenção e rastreio de doenças silenciosas.
Para esclarecer a importância desses exames, o Dr. Elzo Mattar, clínico geral e cardiologista, explicou à CARAS Brasil que ambos são fundamentais na avaliação do sistema digestivo.
“A colonoscopia investiga o reto e o intestino grosso, sendo indicada diante de sintomas como sangue nas fezes, dor abdominal, alteração no hábito intestinal ou anemia por deficiência de ferro. Também é usada no rastreio e vigilância de neoplasias colorretais”, explicou.
Já a endoscopia digestiva alta é voltada à parte superior do sistema digestório, como esôfago e estômago. “Serve para investigar queixas como azia, refluxo, dor no estômago e também para acompanhamento de doenças como úlceras, esofagites e varizes esofágicas.
Em pessoas com fatores de risco, pode ser indicada para rastreio de câncer gástrico”, disse o médico.
Rastreio precoce pode salvar vidas, afirma especialista
Segundo Mattar, a atitude de Ivete foi acertada, já que a recomendação da colonoscopia para pessoas sem sintomas começa aos 45 anos, com repetição a cada 10 anos até os 75, desde que não haja alterações.
Para quem tem histórico familiar de câncer de intestino, o rastreio deve começar mais cedo: “Deve-se iniciar aos 40 anos ou 10 anos antes da idade em que o parente foi diagnosticado”, alerta.
No caso da endoscopia, o exame só é recomendado em pessoas assintomáticas se houver alto risco para câncer gástrico, reforçando a importância de acompanhamento médico individualizado.
A atitude preventiva da artista evidencia o papel da conscientização sobre a detecção precoce, principalmente após os 50 anos, e reforça a mensagem de que exames simples podem fazer a diferença entre um diagnóstico precoce e um quadro mais grave.
