J0vem de 21 Anos M0rre Após Competição De Quem Tomava Mais Ter…Veja o vídeo

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Uma jovem de 21 anos, Luana Priscyla Fernandes Soares, faleceu na terça-feira (30) após participar de uma competição de tereré realizada no domingo (28) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

A disputa ocorreu durante o evento “A Maior Roda de Tereré do Mundo”, promovido na Rotunda, e premiaria com R$ 5 mil a equipe que consumisse a maior quantidade da bebida típica.

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Hiponatremia ou falhas no atendimento médico?

Luana sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) após aproximadamente uma hora do início da competição. A tragédia gerou polêmica, com muitos associando o ocorrido à ingestão excessiva de tereré, que, em grandes quantidades, pode causar hiponatremia.

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Essa condição é caracterizada por um desequilíbrio no organismo devido à sobrecarga nos rins, incapazes de filtrar o excesso de líquido adequadamente.

Após passar mal, Luana foi levada ao posto de saúde Coronel Antonino em estado grave. No entanto, segundo o marido da jovem, Welton Godoy Miranda, a demora no atendimento adequado agravou ainda mais a situação.

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“Ela ficou horas esperando no posto porque não havia vaga no CTI da Santa Casa. Quando finalmente foi transferida, a unidade não tinha os aparelhos necessários para tratá-la”, relatou Welton.

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Apesar das suspeitas populares, o laudo médico não confirmou nenhuma relação direta entre a morte e o consumo de tereré durante a competição. Ainda assim, o caso despertou debates sobre os riscos de competições que incentivam o consumo excessivo de qualquer substância e a qualidade do atendimento médico disponível na região.

Organização do evento nega relação com consumo da bebida

Alex Bachega, diretor geral da rádio Blink e organizador do evento, afirmou que a competição seguiu critérios que não expunham os participantes a riscos. “A competição começou às 16h e ela passou mal às 17h.

Não houve tempo para ingerir sequer um litro de tereré, porque eram 10 pessoas dividindo a bebida em uma roda. Para ter algum problema relacionado ao consumo, seria necessário beber mais de 40 litros”, argumentou Bachega.

Além de Luana, outras duas pessoas também passaram mal durante o evento, mas, de acordo com o diretor, a situação não teria ligação com a bebida. “Elas estavam com o estômago vazio, e isso pode ter contribuído para o mal-estar”, justificou ele.

A perda de uma jovem mãe e os desafios do atendimento

A morte de Luana deixou uma filha de apenas 8 meses e trouxe à tona questões importantes sobre segurança em eventos e a precariedade do sistema de saúde. A demora no atendimento médico, denunciada pela família, é vista como um fator determinante no agravamento de seu estado de saúde.

O caso, além de chocar pela perda precoce, levanta debates sobre a necessidade de maior controle e cuidado em competições do gênero, bem como melhorias no atendimento médico emergencial. Enquanto os organizadores defendem que a competição foi conduzida de forma responsável, a família de Luana busca explicações e justiça diante da tragédia.

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