Um momento que deveria ser marcado por alegria, amor e celebração acabou se tornando uma tragédia irreversível. Em questão de minutos, o que era para ser uma viagem inesquecível terminou em luto, dor e consternação. O mar, apesar de sua beleza e aparente tranquilidade, pode se tornar extremamente perigoso, principalmente em locais sem a presença de guarda-vidas.
Foi o que ocorreu na Praia do Iporanga, no Guarujá, litoral de São Paulo, onde Júlio Augusto de Almeida Pereira, de 25 anos, morreu afogado ao tentar salvar o amigo Jean Paulo da Silva Almeida, de 30. Júlio estava em plena lua de mel, recém-casado e celebrando esse novo capítulo ao lado da esposa e de dois amigos. O que seria o início de uma nova vida a dois acabou se transformando em uma despedida precoce e dolorosa.
De acordo com informações prestadas à Polícia Civil, o grupo decidiu entrar no mar em um ponto mais profundo, onde as ondas não quebravam. Contudo, em determinado momento, perceberam que haviam se afastado demais e que não tocavam mais o chão. Diante do perigo, tentaram retornar para a parte rasa, mas Jean não conseguiu nadar de volta. Júlio, tentando ajudar o amigo, entrou em desespero e tentou salvá-lo, mas também foi vencido pela força do mar.
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A ausência de salva-vidas na praia agravou a situação. Os gritos da esposa e de um dos amigos só foram ouvidos por banhistas quando já era tarde demais. Júlio e Jean foram retirados da água inconscientes. Apesar da chegada rápida do SAMU, as equipes médicas não conseguiram reanimá-los, e ambos morreram no local.
Júlio trabalhava na área de logística e Jean atuava como profissional de marketing. Naturais de Apiaí (SP), os dois deixaram famílias e amigos profundamente abalados. A Secretaria da Segurança Pública classificou o caso como morte suspeita e solicitou exames periciais para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
Esse triste episódio reforça um alerta essencial: o mar, apesar de seu apelo turístico e visual encantador, exige cautela e respeito. Nunca é demais lembrar da importância de respeitar os limites, prestar atenção à sinalização e evitar nadar em locais sem supervisão profissional. A prevenção é a única forma de evitar que momentos de felicidade se tornem lembranças trágicas.
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