Lut0: Jovem de 22 Anos M0rre Após Ter Alergia ao R3méd!o No Hospital; ‘Tomou…ver mais

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Brasil, 2025 – A morte da jovem Letícia Paul, de apenas 22 anos, em Rio do Sul (SC), gerou grande repercussão e abriu um debate sobre os riscos do uso de contraste em exames médicos. O caso, ocorrido no Hospital Regional Alto Vale, trouxe à tona a necessidade de reforçar protocolos de segurança diante de situações raras, mas potencialmente fatais.

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Na última terça-feira (20), Letícia realizava uma tomografia quando apresentou uma reação alérgica grave ao contraste utilizado. Segundo relatos, a jovem sofreu um choque anafilático logo após o procedimento. Apesar de ter sido entubada, não resistiu e faleceu menos de 24 horas depois.

A Polícia Civil abriu investigação para apurar os fatos. Foram solicitados os prontuários médicos e está previsto o depoimento de profissionais que participaram do atendimento. Até agora, não há uma linha de investigação definida, mas a análise buscará esclarecer se houve falha em protocolos ou se o caso foi resultado de uma reação imprevisível.

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O hospital informou, em nota, que está colaborando com as autoridades, entregando toda a documentação solicitada, e reforçou que segue protocolos de segurança estabelecidos na área da saúde.

Comoção e alerta sobre reações raras

O falecimento de Letícia causou comoção entre familiares, amigos e moradores da região. Ela era descrita como uma jovem saudável, que realizava exames de rotina e não tinha histórico de complicações graves. O corpo foi velado na Casa Mortuária Jardim Primavera e, em seguida, levado para cremação em Balneário Camboriú.

Especialistas ouvidos após o caso explicam que reações como a de Letícia são extremamente raras. A alergista e imunologista Jane da Silva, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destacou que choques anafiláticos durante exames com contraste representam menos de 0,01% dos casos.

No entanto, quando ocorrem, evoluem de forma rápida e podem comprometer órgãos vitais, levando a falta de ar, queda de pressão, alterações cardíacas e, em situações mais graves, à parada cardiorrespiratória.

A importância da prevenção e do preparo hospitalar

O caso levanta questionamentos sobre como hospitais e clínicas devem atuar em protocolos preventivos e no monitoramento dos pacientes durante exames. Profissionais da saúde reforçam que é essencial avaliar possíveis históricos alérgicos, manter equipamentos de emergência prontos e treinar as equipes para respostas rápidas.

A investigação em curso vai apontar se todas as medidas foram cumpridas adequadamente no atendimento de Letícia. Mais do que buscar responsabilidades, o episódio reacende a discussão sobre a segurança hospitalar diante de situações imprevisíveis, lembrando que mesmo os procedimentos considerados de rotina exigem atenção e preparo.

Enquanto familiares e amigos lamentam a perda precoce da jovem, a morte de Letícia Paul se torna também um alerta sobre os riscos invisíveis da medicina e a necessidade de aprimorar práticas que garantam maior segurança a todos os pacientes.

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