Jovem de 22 An0s é Encontrada Sem Vida, Ao Seu Lado Bilhete Que Dizia Motivo: ‘Est…Ver mais

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Brasil, 2025 – A cidade de Eunápolis, no sul da Bahia, amanheceu sob forte clima de medo e indignação nesta terça-feira (2). O corpo de Eduarda Rodrigues dos Santos, de apenas 22 anos, foi encontrado em uma rua do bairro São Lourenço, ao lado de um bilhete supostamente assinado pela facção criminosa Comando Vermelho (CV).

A cena brutal chamou atenção não apenas pela violência, mas também pelo recado deixado pelos executores, revelando mais um episódio da disputa sangrenta entre grupos rivais na região.

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Bilhete aponta motivação ligada à guerra entre facções

De acordo com a Polícia Civil, o bilhete encontrado próximo à cabeça da vítima trazia uma mensagem em que a jovem, identificada também como Duda, supostamente assumia ter se aliado ao Bonde do Maluco (BDM), facção rival do CV.

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O texto dizia: “Eu, Duda, fui para uma ‘laranjada’ de abraçar a ideia dos alemão contra o CV. […] O comando não aceita traição”. Para os investigadores, o escrito funciona como uma espécie de assinatura do crime, além de uma ameaça direta aos rivais.

Jovem teria sido sequestrada com outras duas mulheres

As investigações preliminares apontam que Eduarda não estava sozinha no momento em que foi capturada. Informações colhidas pela polícia sugerem que outras duas mulheres também foram sequestradas, embora a identidade e o paradeiro delas ainda não tenham sido confirmados. A possibilidade de novos crimes aumenta a tensão e reforça o cenário de instabilidade que a guerra entre facções gera no município.

Eunápolis em choque e polícia intensifica investigações

A comunidade local recebeu a notícia com temor, já que a violência ligada ao tráfico expõe a vulnerabilidade de jovens atraídos ou ameaçados por grupos criminosos. A Polícia Civil da Bahia afirmou que segue investigando o caso para identificar e prender os responsáveis pelo sequestro e pela execução. O crime, com características de julgamento sumário, reforça a escalada da disputa territorial entre facções no sul do estado.

Enquanto Eunápolis se despede de mais uma vítima da violência, o caso de Duda evidencia a urgência de estratégias de segurança pública mais eficazes e políticas sociais capazes de oferecer alternativas para jovens que acabam se tornando alvo ou instrumento das facções.

O bilhete deixado ao lado do corpo não apenas marcou a brutalidade do assassinato, mas também serviu como um símbolo do medo que essas organizações tentam impor sobre a população.

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