Laudo da Polícia Federal Aponta que Bolsonaro Está com Câncer Termi…Ver mais

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Brasil, 2025 — O estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro do debate político e jurídico nesta semana após a divulgação de um laudo da Polícia Federal que confirma a necessidade de uma nova cirurgia.

Segundo o documento, Bolsonaro é portador de hérnia inguinal bilateral, condição que exige reparo cirúrgico em caráter eletivo, além de intervenção específica para o quadro persistente de soluços que vem comprometendo sua alimentação e sono.

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A decisão sobre quando o procedimento será realizado, no entanto, não depende apenas da avaliação médica. A internação e a cirurgia aguardam autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, responsável por determinar a perícia e analisar os pedidos apresentados pela defesa do ex-presidente.

Médico confirma cirurgia, mas diz que depende de aval do STF

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Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (19), o cirurgião Cláudio Birolini, um dos principais médicos que acompanham Bolsonaro, explicou que a equipe médica está pronta para agir assim que houver autorização judicial. Segundo ele, o plano é internar o ex-presidente imediatamente após o despacho do ministro Alexandre de Moraes, dando início ao preparo pré-operatório e, na sequência, à cirurgia.

O médico destacou que o procedimento já foi amplamente discutido do ponto de vista clínico e que não há dúvidas quanto à necessidade da intervenção. A avaliação da Polícia Federal reforçou esse entendimento ao afirmar que o quadro herniário apresenta risco de agravamento, especialmente devido ao aumento da pressão intra-abdominal causado pelos soluços frequentes.

Laudo da Polícia Federal detalha riscos do quadro clínico

A perícia médica foi realizada por uma junta oficial da Polícia Federal, que analisou Bolsonaro presencialmente e também avaliou exames e laudos apresentados por sua defesa. O exame ocorreu na quarta-feira (17), no complexo da Superintendência Regional da PF em Brasília, local onde o ex-presidente está custodiado desde 22 de novembro.

No relatório enviado ao STF, os peritos afirmam que o reparo cirúrgico deve ser feito “o mais breve possível”, considerando a refratariedade aos tratamentos já instituídos, a piora progressiva do sono e da alimentação e o risco de complicações associadas à hérnia. O documento também confirma que o bloqueio do nervo frênico, técnica utilizada para controlar soluços persistentes, é considerado tecnicamente pertinente no caso do ex-presidente.

Autorização judicial é o próximo passo decisivo

A realização da perícia foi determinada diretamente por Alexandre de Moraes, que também solicitou o envio de todos os exames médicos apresentados pela defesa para análise independente dos peritos da PF. Agora, cabe ao ministro avaliar o laudo e decidir se autoriza a internação hospitalar e o procedimento cirúrgico fora das dependências da Polícia Federal.

Enquanto a decisão não é tomada, Bolsonaro segue sob acompanhamento médico, aguardando um desfecho que envolve tanto critérios de saúde quanto aspectos legais. A situação reacende discussões sobre o equilíbrio entre garantias médicas, segurança institucional e decisões judiciais envolvendo figuras públicas de alta relevância política.

Nos bastidores, aliados do ex-presidente acompanham com expectativa o despacho do STF, enquanto a equipe médica reforça que o procedimento é necessário para evitar agravamentos. A autorização judicial, neste momento, é vista como o fator decisivo para definir os próximos passos do tratamento.

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