Publicidade

Loja Processa Mulher Após Filho Morrer De Choque Elétrico Dentr…Ver mais

Loja Processa Mulher Após Filho Morrer De Choque Elétrico Dentr…Ver mais
Publicidade

Era para ser um simples passeio. No dia 1º de fevereiro de 2020, Eliane Amancio de Melo entrou com o filho João Pedro, de apenas 11 anos, em uma loja de roupas em Itaperuna, no Noroeste Fluminense.

Enquanto ela experimentava uma peça, o garoto sentou-se na base de uma arara de roupas. Minutos depois, desmaiou repentinamente. A cena gerou pânico, e ele foi socorrido às pressas, mas não resistiu. Três dias após o incidente, João Pedro faleceu no hospital.

Publicidade

A causa da morte, segundo o laudo do Instituto Médico Legal, foi uma descarga elétrica. Um laudo técnico elaborado por um engenheiro confirmou a existência de fiação em péssimo estado, com fios desencapados dentro da loja — o que apontava para uma clara negligência.

Publicidade

A dona do estabelecimento chegou a ser condenada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Porém, a Promotoria recorreu, sustentando que houve omissão de socorro e dolo, o que justificaria uma acusação mais grave.

Da dor à revolta: agora, a mãe é quem pode pagar

Publicidade

Mesmo com todo o sofrimento, o drama de Eliane não terminou ali. Indignada com a perda do filho, ela fez publicações nas redes sociais exigindo justiça e afirmando que a loja deveria ser responsabilizada.

A loja, então, resolveu processar a mãe por danos morais, alegando que a imagem do negócio teria sido prejudicada pelas postagens.

Publicidade

Inicialmente, em 2023, o juiz rejeitou a ação e arquivou o processo. Mas, meses depois, o caso foi desarquivado a pedido do estabelecimento. Agora, cinco anos após a morte do filho, Eliane foi intimada a pagar R$ 386 mil à loja.

O juiz Maurício dos Santos Garcia, da Comarca de Itaperuna, determinou a indenização. A defesa da mãe já recorreu da decisão.

A família continua lutando por justiça. Eles acreditam que, se os primeiros socorros adequados tivessem sido prestados, João Pedro poderia ter sobrevivido. Médicos confirmaram essa possibilidade, e a perícia ainda apontou indícios de que o local foi limpo às pressas, possivelmente para apagar vestígios do acidente.

NewsTime

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *