Lut0: Ele Morreu Durante Uma Partida de Futebol, Recebeu Um Chut…Ver detalhes

O que era para ser apenas uma partida de futebol entre amigos acabou se tornando uma grande tragédia no município de Parambu, interior do Ceará. Um jovem de 28 anos, identificado como Rair, morreu após sofrer um grave traumatismo durante o jogo. A partida, realizada no dia 25 de maio, resultou em um acidente fatal para o jogador, que foi atingido no rosto enquanto tentava cabecear a bola.

De acordo com relatos, o chute que atingiu Rair foi acidental. Ele chegou a ser socorrido imediatamente e levado ao Hospital Municipal de Parambu, onde, devido à gravidade do caso, foi transferido para o Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim. Uma tomografia realizada ainda no primeiro atendimento constatou um traumatismo craniofacial.

Alta Médica e Situação Crítica Durante o Retorno

Mesmo diante da lesão grave, Rair permaneceu apenas duas horas no Hospital Regional antes de receber alta. Segundo a esposa da vítima, Eva Massena, os profissionais de saúde informaram que, por ele ser jovem, poderia aguardar em casa por uma possível cirurgia. A família relatou que o hospital não ofereceu ambulância para o transporte de volta, obrigando os familiares a providenciar a locomoção por meios próprios.

Durante o trajeto de volta, Rair passou mal, apresentando febre e vômitos. Ao chegar na cidade de Tauá, foi levado ao hospital municipal local, onde teve convulsões, dores intensas e sangramento pela boca. Os médicos constataram fraturas faciais e um nariz quebrado, mas a situação do paciente se agravou rapidamente.

Família Denuncia Negligência no Atendimento

Com o agravamento do quadro, Rair foi novamente transferido para o Hospital Regional de Quixeramobim, desta vez pelo SAMU. Durante o trajeto, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e, ao chegar, precisou ser entubado. Segundo a família, após algumas horas, surgiram complicações pulmonares e, no dia 29 de maio, Rair foi diagnosticado com morte cerebral por um neurologista.

A esposa da vítima acusa o sistema de saúde de negligência, principalmente por ter liberado o paciente sem a devida estabilização e sem considerar a gravidade constatada pela tomografia. Em nota, a direção do hospital alegou que Rair estava consciente e orientado no momento da alta, mas não se manifestou sobre o resultado do exame de imagem que apontava traumatismo.

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