Brasil, 2025 – Uma história inusitada e polêmica ganhou repercussão internacional após vir à tona nos Estados Unidos. A americana Monica Mares, de 36 anos, mãe de nove filhos, e seu primogênito Caleb Peterson, de 18 anos, assumiram viver um relacionamento amoroso, mesmo diante da lei que considera o ato um crime grave em todos os 50 estados do país. O caso reacendeu o debate sobre limites familiares, questões legais e a chamada “atração sexual genética”.
Monica teve Caleb aos 16 anos e o entregou para adoção pouco tempo depois. Por anos, mãe e filho seguiram caminhos separados até que, no fim de 2015, se reencontraram através do Facebook. Segundo o relato ao tabloide britânico Daily Mail, a conexão entre os dois rapidamente ultrapassou o afeto familiar e evoluiu para uma relação amorosa e sexual.
“Começamos de forma inocente, dando as mãos, depois nos beijamos, e o beijo levou a outras coisas”, declarou Monica em entrevista. O casal chegou a morar junto por alguns meses, na casa da mulher, acompanhados de dois filhos mais novos dela, vivendo como uma família.
Prisão e processo judicial
O relacionamento, no entanto, chamou a atenção das autoridades após denúncias anônimas. A polícia interveio e ambos foram detidos. Para responder em liberdade, cada um precisou pagar fiança de US$ 5 mil. Eles aguardam julgamento, marcado para setembro, e podem enfrentar até 18 meses de prisão por incesto.
Apesar das possíveis punições, Monica e Caleb afirmam que não pretendem abrir mão do relacionamento. Eles alegam sofrer de uma condição conhecida como atração sexual genética, na qual familiares afastados, ao se reencontrarem depois de anos, podem desenvolver vínculos românticos intensos.
Família dividida e repercussão do caso
A história dividiu opiniões até mesmo entre pessoas próximas. O ex-marido de Monica, Dayton Chavez, pai de dois de seus filhos, declarou apoiar o casal: “Gostaria que o governo parasse de se meter na vida deles e deixasse que vivessem normalmente”. Parte da família, porém, rejeita a união, apontando os riscos emocionais e sociais envolvidos.
O caso rapidamente viralizou e passou a ser discutido na imprensa internacional e nas redes sociais, levantando questionamentos sobre tabus sociais, liberdade individual e os limites da lei. Enquanto os críticos enxergam a relação como inaceitável, outros defendem que, sendo maiores de idade, Monica e Caleb deveriam ter o direito de escolher seus caminhos.
A Justiça americana, entretanto, mantém posição firme: incesto continua classificado como crime em todos os estados do país. Para Monica e Caleb, o futuro do relacionamento dependerá do veredito judicial. Até lá, seguem unidos, desafiando convenções sociais e enfrentando a reprovação pública, mas insistindo em viver um romance que desafia todas as regras tradicionais.