A apresentadora Tati Machado viveu um dos momentos mais difíceis de sua vida ao anunciar, nas redes sociais, a perda do bebê que esperava com 33 semanas de gestação.
A gravidez, que parecia tranquila e saudável até então, foi interrompida de forma trágica após a constatação da morte fetal. O caso comoveu o país e acendeu um alerta sobre os sintomas silenciosos que podem anteceder esse tipo de perda.
Segundo o comunicado oficial, Tati percebeu a ausência de movimentos do bebê no dia 12 de maio e procurou atendimento médico imediato. Ao chegar à maternidade, os exames revelaram a parada dos batimentos cardíacos de Rael, o filho que ela esperava.
Apesar de todos os cuidados durante o pré-natal, a gestação terminou em óbito fetal, situação considerada delicada tanto do ponto de vista médico quanto emocional.
Entenda o que é o óbito fetal e como ele acontece
O óbito fetal é caracterizado pela morte do bebê dentro do útero, geralmente após a 20ª semana de gestação. Entre as possíveis causas estão complicações na placenta, infecções, problemas genéticos ou até condições de saúde da mãe, como pressão alta ou diabetes. Muitas vezes, o feto já está com desenvolvimento avançado, o que torna o impacto ainda mais doloroso para os pais.
Em casos como o de Tati, em que a gestação havia alcançado 33 semanas, é considerado um óbito fetal tardio. Nessa fase, os movimentos do bebê já são perceptíveis com frequência, o que torna a sua ausência um dos primeiros sinais de que algo pode estar errado. Por isso, os médicos alertam: qualquer mudança no padrão de movimentação fetal deve ser comunicada imediatamente à equipe obstétrica.
Principais sintomas que merecem atenção
Entre os principais sinais que podem indicar riscos à vida do bebê ainda no útero estão: diminuição ou ausência dos movimentos fetais, dor abdominal intensa, sangramentos vaginais, inchaço repentino, febre e pressão alta.
Em muitos casos, esses sintomas podem aparecer de forma sutil, dificultando o diagnóstico precoce.
A perda gestacional é uma realidade que atinge milhares de mulheres todos os anos, independentemente do nível de cuidado e assistência médica. Por isso, é essencial manter um acompanhamento obstétrico rigoroso e prestar atenção aos sinais do corpo.
O caso de Tati Machado, apesar de doloroso, traz à tona a importância do diálogo sobre o tema, ajudando outras mães a identificarem sintomas que, muitas vezes, passam despercebidos.