Mau Cheiro Íntimo Pode Surgir Na Vida Das Mulheres Que Praticam Se…Ver mais

O corpo da mulher passa por diversas alterações ao longo da vida, especialmente quando há mudanças no ritmo da vida sexual. Um dos sinais que mais costuma preocupar é o mau cheiro na região íntima, algo que pode surgir mesmo em mulheres saudáveis.
Quando o odor aparece após o aumento da frequência nas relações sexuais, é natural que surjam dúvidas e inseguranças.
O cheiro vaginal é influenciado por diversos fatores: flora bacteriana, higiene, alimentação, imunidade e até mesmo o tipo de roupa íntima utilizada. Mas, sim, relações sexuais frequentes podem impactar esse equilíbrio.
Isso acontece porque o ato sexual altera temporariamente o pH vaginal, favorecendo o crescimento de algumas bactérias. Quando esse pH fica desregulado por muito tempo, surgem odores desagradáveis, acompanhados ou não de secreção anormal.
Desequilíbrio na flora vaginal é a principal causa
A vagina possui uma flora bacteriana natural que mantém o ambiente saudável e ligeiramente ácido. Quando essa flora é afetada — seja por atrito frequente, presença de sêmen (que é alcalino) ou uso de lubrificantes não adequados — o equilíbrio se rompe.
Nesse cenário, aumentam as chances de desenvolvimento de infecções, como a vaginose bacteriana, uma das principais causas de odor forte e característico, muitas vezes descrito como “cheiro de peixe”.
Além disso, o uso constante de sabonetes inadequados, duchas vaginais e até a prática de sexo anal seguida de vaginal sem troca de preservativo também contribuem para o desequilíbrio.
É importante lembrar que o cheiro natural da vagina não deve ser confundido com odor fétido. Um leve cheiro é normal e esperado, especialmente durante o ciclo menstrual.
Como evitar o mau cheiro e manter a saúde íntima em dia
Manter uma boa higiene íntima, usar roupas de algodão, evitar duchas vaginais e trocar o absorvente com frequência são atitudes essenciais. Durante relações sexuais, o uso de preservativo ajuda a preservar o pH e a flora natural da vagina.
Para quem nota mudança persistente no odor, a consulta com um ginecologista é fundamental, especialmente se houver coceira, ardência ou corrimento.
A saúde íntima depende de cuidados diários e informação correta. O sexo frequente, por si só, não é vilão — mas o corpo da mulher precisa de tempo e equilíbrio para manter sua proteção natural.