Médico Revela 07 Coisas Que Muitas Mulheres Fazem Que Pode Causar Câncer no Ânus: “Esti…Ver mais
O câncer anal é uma doença rara, mas que vem crescendo nos últimos anos, principalmente devido a hábitos que muitas mulheres adotam sem perceber o risco.
Especialistas alertam que algumas práticas do dia a dia podem aumentar a chance de desenvolver essa condição. Entre os fatores mais preocupantes estão infecções, comportamento sexual e até mesmo descuidos com a higiene íntima.
Veja abaixo quais são os principais hábitos que podem elevar esse risco e o que fazer para se prevenir.
1. Infecção pelo HPV e outros vírus podem ser silenciosos
O papilomavírus humano (HPV) é um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento do câncer anal. Ele é transmitido principalmente por contato sexual, e muitas mulheres podem estar infectadas sem apresentar sintomas.
Quando não tratado, o HPV pode causar alterações nas células da região anal, levando ao surgimento de tumores com o passar dos anos.
Além disso, outros vírus, como o HIV, também podem aumentar o risco, já que enfraquecem o sistema imunológico, dificultando a defesa do corpo contra células cancerígenas. A vacinação contra o HPV e o uso de preservativos são as melhores formas de prevenção.
2. Práticas sexuais desprotegidas aumentam o risco de lesões
O sexo anal sem proteção é um dos fatores que podem contribuir para o aparecimento do câncer anal. Isso porque a mucosa da região é muito mais sensível que a vaginal, o que facilita a ocorrência de pequenas fissuras e infecções.
Além disso, a transmissão do HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ocorre com mais facilidade nessa prática, aumentando o risco de alterações celulares que podem evoluir para um câncer. O uso de preservativos, higiene adequada e a realização de exames regulares são essenciais para evitar complicações.
3. Falta de higiene e outros hábitos podem agravar o problema
Manter uma higiene íntima adequada é essencial para evitar inflamações e infecções que podem contribuir para o desenvolvimento de células cancerígenas. O uso excessivo de lenços umedecidos, papel higiênico áspero ou sabonetes agressivos pode causar irritações crônicas, deixando a pele da região anal mais vulnerável.
Além disso, a constipação frequente e o esforço excessivo ao evacuar também podem gerar fissuras e inflamações recorrentes, aumentando o risco de problemas mais graves ao longo dos anos.
Como se prevenir e reduzir os riscos?
- Vacinação: A vacina contra o HPV é fundamental para reduzir as chances de desenvolver câncer anal. Ela está disponível gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos entre 9 e 14 anos.
- Uso de preservativos: Evitar infecções sexualmente transmissíveis é essencial para a prevenção da doença.
- Consultas médicas regulares: Exames preventivos podem identificar lesões pré-cancerígenas antes que evoluam para algo mais grave.
- Higiene adequada: Usar produtos suaves e evitar atritos na região pode prevenir inflamações crônicas.
Embora o câncer anal seja um tema pouco discutido, é importante estar atenta aos sinais do corpo e adotar hábitos saudáveis para reduzir os riscos. O diagnóstico precoce é a melhor forma de garantir um tratamento eficaz e aumentar as chances de cura.
