A morte de Preta Gil, aos 50 anos, ocorrida neste domingo (20), nos Estados Unidos, pegou o Brasil de surpresa e deixou milhares de fãs, amigos e familiares em luto. A cantora, que lutava contra um câncer no intestino desde janeiro de 2023, estava em tratamento experimental nos EUA quando teve uma piora súbita em seu quadro clínico. Agora, médicos americanos que acompanharam os últimos dias da artista revelaram o motivo exato da sua morte.
Segundo os especialistas, Preta foi vítima de uma progressão rápida das metástases, que já haviam atingido o peritônio, linfonodos e ureter. Apesar da resistência física e do otimismo da cantora, a doença se mostrou altamente agressiva, e o tratamento com medicamentos em fase experimental não conseguiu impedir o avanço.
Fontes próximas às clínicas que cuidaram de Preta explicaram que, na última semana, a artista teve uma queda significativa no estado geral. Durante uma sessão de quimioterapia, começou a passar mal e, pouco tempo depois, exames apontaram um quadro de falência orgânica múltipla em evolução, causado pela disseminação das células cancerígenas.
A tentativa de prolongar a vida com o uso de terapias avançadas, incluindo novos fármacos em teste, foi válida, mas os médicos reconheceram que o câncer já havia comprometido áreas vitais e não respondia mais aos tratamentos.
“Ela lutou como poucos, mas a doença havia ultrapassado limites que a medicina ainda não consegue reverter em muitos casos”, relatou um dos profissionais envolvidos.
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Preta queria voltar ao Brasil, mas não resistiu
Um dos detalhes mais emocionantes revelados após a morte foi o último pedido da cantora. Preta havia comunicado aos familiares o desejo de retornar ao Brasil naquele mesmo domingo, em uma UTI aérea.
A equipe médica chegou a avaliar a possibilidade do transporte, mas o quadro instável tornou a viagem arriscada. Ela faleceu em casa, antes que a transferência pudesse acontecer.
Durante os três meses que passou nos Estados Unidos, Preta se manteve cercada de amor. Familiares como o pai, Gilberto Gil, a madrasta Flora Gil, e amigos próximos como Carolina Dieckmann e Regina Casé, estiveram ao seu lado, oferecendo apoio emocional e força para enfrentar o momento mais delicado de sua vida.
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Médicos americanos fizeram questão de destacar a coragem e a dignidade com que Preta encarou cada etapa do tratamento. Mesmo nos dias mais difíceis, a cantora mantinha a esperança, o sorriso e o carinho com todos ao redor. Sua morte, embora esperada pela gravidade do quadro, causou profundo impacto na equipe que a acompanhava.
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