Nos bastidores da luta de Preta Gil contra o câncer colorretal, um momento de extrema gravidade marcou os últimos meses de sua vida. Quando a doença retornou em 2024 com força total, os médicos chegaram a cogitar uma intervenção radical: a retirada completa do intestino da cantora. A proposta foi considerada após o avanço agressivo do tumor, que atingiu não apenas o intestino, mas também linfonodos, o peritônio e um nódulo no ureter.
A cirurgia seria complexa e definitiva. Preta teria que conviver com uma bolsa de colostomia pelo resto da vida. A ideia era interromper a progressão do câncer e oferecer a ela mais tempo, mesmo com grandes mudanças na rotina e na qualidade de vida.
No entanto, a avaliação dos especialistas revelou um cenário devastador: a doença já havia se espalhado de forma silenciosa e rápida. A remoção do intestino não seria suficiente para deter o avanço da metástase.
Estado avançado impediu realização da cirurgia
Os exames mais recentes mostraram que o organismo de Preta Gil estava fragilizado e que o câncer já não se concentrava em um único órgão. A equipe médica, mesmo com toda a experiência e esforço, reconheceu que a operação traria riscos altíssimos e nenhum resultado garantido. A proposta, que parecia ser uma última esperança, foi descartada com pesar.
Segundo relatos próximos à cantora, os médicos explicaram que qualquer intervenção naquele estágio seria mais dolorosa do que benéfica. O corpo da artista já demonstrava sinais claros de esgotamento. A decisão foi tomada de forma conjunta, com o apoio da família e total consciência da paciente, que sempre se manteve informada e serena diante das possibilidades.
Preta Gil enfrentou o fim com dignidade e amor
Preta seguiu seus últimos dias com a mesma força que demonstrou durante toda a batalha. Mesmo após a negativa da cirurgia, ela optou por continuar tentando terapias experimentais nos Estados Unidos, buscando o mínimo de esperança possível. Estava em Nova York, acompanhada de pessoas queridas, quando seu corpo não resistiu mais.
A remoção do intestino, que poderia ter sido uma alternativa meses antes, já não tinha efeito diante do quadro avançado. Mas, se a medicina chegou ao seu limite, o amor daqueles que estavam ao lado de Preta foi o que restou — e o que mais importou naquele momento. Sua partida não foi marcada por desespero, mas por paz. Uma despedida serena de uma mulher que lutou com coragem até o fim.
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