Médicos desc0brem doença chamada “morte em vida” em piloto brasileiro, seu sintoma é vont…Ver Mais

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O piloto brasileiro Antonio Maranhão, de 47 anos, viu seu sonho de voar pelo mundo interrompido precocemente ao ser diagnosticado com a Ataxia de Friedreich, uma doença rara conhecida como “morte em vida”.

A Jornada de Antonio Maranhão

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Antonio Maranhão, um talentoso piloto, teve que se aposentar cedo devido à Ataxia de Friedreich. Esta condição hereditária, paralisante e neurodegenerativa não tem cura e pode causar surdez e cegueira.

Brasil em Destaque nos Casos de Ataxia

De acordo com Amália Maranhão, coordenadora do grupo de doenças ultrarraras, o Brasil é o segundo país com mais portadores de ataxia, atrás apenas dos Estados Unidos. No Brasil, 205 pessoas são cadastradas na Associação Brasileira de Ataxias Hereditárias e Adquiridas (Abahe), enquanto nos Estados Unidos, 216 pessoas estão registradas no FARA, entidade americana que financia pesquisas sobre a doença.

A Luta Diária com a Doença

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Em entrevista ao UOL, Antonio descreveu o impacto devastador do diagnóstico:

“Quando recebi o diagnóstico, parecia que era o fim do mundo, foi como uma sentença de morte. Essa doença é conhecida como ‘morte em vida’, porque o lado cognitivo fica intacto, mas o corpo padece. É o contrário do Alzheimer.”

Antonio também relatou as dificuldades no trabalho devido aos sintomas iniciais, como a voz arrastada, que levou colegas e passageiros a pensarem que ele estava embriagado.

Os Efeitos da Ataxia de Friedreich

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A doença, que geralmente se manifesta na infância ou adolescência, entre 8 e 15 anos, causa um defeito genético que ataca o sistema nervoso central. Os principais sintomas incluem fadiga, dificuldade de equilíbrio e concentração, problemas motores nas pernas, lentidão nos reflexos, perda de sensibilidade, surdez e cegueira. A expectativa de vida dos portadores é reduzida, e o tratamento envolve neurologistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos.

A luta de Antonio e de muitos outros brasileiros destaca a necessidade urgente de mais pesquisa e suporte para as pessoas afetadas por essa condição devastadora.

NewsTime

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