A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, neste domingo (20), nos Estados Unidos, gerou comoção nacional e também trouxe à tona revelações feitas por profissionais que acompanharam seu tratamento.
Médicos que cuidaram de Preta lamentaram profundamente a perda e revelaram que o câncer pode estar presente no corpo dela há anos, sem dar sinais evidentes.
A artista foi diagnosticada com um câncer colorretal em estágio avançado no início de 2023, após sentir sintomas como sangramentos e desmaios. No entanto, segundo especialistas envolvidos no tratamento, os tumores — que mais tarde se espalharam para o peritônio, linfonodos e ureter — já estavam em desenvolvimento há muito mais tempo, agindo de forma silenciosa.
“Essa é uma das características mais cruéis desse tipo de câncer. Ele pode evoluir de maneira lenta e silenciosa, sem sintomas claros nas fases iniciais. Quando os sinais aparecem, muitas vezes a doença já está em estágio avançado, como foi o caso da Preta”, disse um dos médicos que participou dos exames iniciais.
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Apesar dos esforços e da ida aos Estados Unidos para um tratamento experimental, o câncer continuou se espalhando. Em suas últimas semanas, Preta soube que o quadro havia piorado, e expressou o desejo de voltar ao Brasil, mas acabou falecendo antes da viagem acontecer.
Diagnóstico tardio e luta incansável
O caso de Preta Gil chama a atenção para a importância de exames de rotina e diagnóstico precoce. Ela só descobriu a doença após uma emergência médica, quando foi levada ao hospital com sintomas graves. Até então, acreditava-se que fossem complicações simples de saúde.
Mesmo com o diagnóstico tardio, Preta não se abateu. Lutou com força, fé e dignidade. Compartilhou sua jornada com os fãs, falou abertamente sobre as dores e os desafios, e foi um exemplo de coragem. Ela passou por sessões de quimioterapia intensas, enfrentou complicações, e mesmo debilitada, manteve a esperança até o fim.
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A revelação médica sobre a possibilidade do câncer já estar presente há anos reforça o alerta para que outras pessoas fiquem atentas aos sinais do corpo. No caso de Preta, o diagnóstico tardio foi um dos grandes obstáculos na luta contra a doença. Ainda assim, sua história será lembrada como um grito de alerta e de amor à vida.
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