Menina de 9 anos engravida de gêmeos após ser violentada pelo próprio ir…Veja o vídeo

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Em 2009, um caso chocante abalou o Brasil e trouxe à tona questões profundas sobre estupro, gravidez infantil e os direitos das mulheres. Uma menina de apenas 9 anos, da cidade de Pesqueira, em Pernambuco, ficou grávida de gêmeos após ser estuprada pelo padrasto, um abuso que começou quando ela tinha apenas 6 anos. A descoberta da gravidez ocorreu após a menina se queixar de dores e ser levada ao médico pela mãe, que então soube da terrível realidade que sua filha vinha enfrentando.

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A gestação representava um alto risco devido à idade e ao pequeno porte físico da menina, que pesava apenas 36 quilos e tinha 1,32 metro de altura. Diante dessa situação, a mãe da menina decidiu pelo aborto, permitido por lei em casos de estupro e risco à vida da gestante. No entanto, a decisão encontrou forte resistência da Igreja Católica.

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O caso rapidamente ganhou destaque na mídia, e a mãe e a filha se viram no centro das atenções. Cristina Buarque, que era secretária estadual da Mulher em Pernambuco na época, acompanhou de perto o drama da família. Ela relembra a fragilidade da menina: “Era uma menina muito pequena, tanto de idade quanto fisicamente, e não tinha muita noção do que estava acontecendo. Tenho a lembrança muito clara de que a menina não falava nada. Ficava o tempo todo com uma boneca na mão. E era uma criança muito temerosa, angustiada. Não respondia nenhuma pergunta. Eu só vi ela sorrir e falar depois que o aborto aconteceu.”

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Embora algumas meninas já menstruem, seu corpo e desenvolvimento ainda não está pronto para gestar e parir, fazendo da gestação um risco para suas vidas

O procedimento de interrupção da gravidez foi realizado no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), em Recife, pelo médico Olímpio de Moraes. Ele também recorda a confusão e o medo da menina, que não compreendia plenamente sua situação: “A menina tinha menstruado uma vez só e não entendia o que estava acontecendo, embora fosse dito para ela o que era uma gravidez. Ela achava que estava doente e ia para o hospital tirar o tumor. Estava sempre com uma boneca.”

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Apesar da legalidade e da necessidade médica do aborto, a Igreja Católica, liderada pelo então arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, condenou o ato. O arcebispo excomungou todas as pessoas envolvidas no procedimento, desde a mãe da menina até os médicos do hospital, alegando que a “lei de Deus está acima de qualquer lei humana.”

Este caso gerou grande comoção pública e debate sobre os direitos das vítimas de estupro, a autonomia das mulheres e a interferência da religião em questões de saúde pública. Ele também guarda semelhanças com um caso mais recente, de uma menina de 11 anos em Santa Catarina, que foi mantida em um abrigo para impedir a interrupção de uma gravidez resultante de estupro. Ambos os casos sublinham a necessidade de proteção e apoio às vítimas de violência sexual e a importância de assegurar que seus direitos sejam respeitados e garantidos.

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