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O brutal assassinato da influencer mexicana Valeria Márquez, ocorrido durante uma transmissão ao vivo no TikTok, reacendeu o debate sobre a crescente violência contra mulheres no México. Com mais de 100 mil seguidores no Instagram, Márquez foi baleada dentro de um salão de beleza por um homem armado. As autoridades investigam o caso como possível feminicídio, gerando comoção nacional e internacional.

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O episódio expõe não apenas a vulnerabilidade das mulheres no país, mas também a ineficácia do sistema de justiça mexicano. Segundo a Anistia Internacional, em 2020 foram registrados 3.723 assassinatos de mulheres no México, sendo que 940 foram investigados como feminicídio. O relatório aponta que ao menos 10 mulheres foram mortas por dia naquele ano, e em um terço dos casos, a motivação estava diretamente ligada ao gênero.

A violência, no entanto, não é o único problema enfrentado pelas vítimas e suas famílias. O relatório também destaca falhas graves no processo investigativo, como a perda de provas, o uso incorreto do conceito de feminicídio e a falta de responsabilização dos culpados. Além disso, famílias de vítimas frequentemente relatam perseguições e ameaças por parte dos próprios agressores durante a investigação, o que contribui ainda mais para a sensação de impunidade e abandono por parte do Estado.

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A situação não apresentou melhora nos anos seguintes. Em 2024, foram registrados 847 casos de feminicídio no país, e nos primeiros três meses de 2025, já são 162 ocorrências. A cidade de Juarez, localizada no norte do México, lidera os índices de crimes contra mulheres, segundo o Informe de Violência Contra a Mulher, divulgado em abril.

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A violência generalizada também continua em níveis alarmantes. Dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) revelam que, em 2023, o México contabilizou mais de 31 mil homicídios, sendo 70% deles causados por armas de fogo. A taxa de homicídio entre homens é de 43,1 por 100 mil habitantes, enquanto entre mulheres é de 5,4 por 100 mil.

A presidente Claudia Sheinbaum, que assumiu o poder em outubro de 2024, enfrenta uma grave crise de direitos humanos. De acordo com a Human Rights Watch, ela herdou um cenário marcado pela violência extrema de grupos criminosos e por abusos sistemáticos de agentes do Estado, frequentemente impunes. A militarização crescente das funções policiais, promovida durante o governo de Andrés Manuel López Obrador, também é vista como um fator que compromete o Estado de Direito e contribui para perpetuar abusos.

NewsTime

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