Mulher Morre Agonizando Após Tomar Um Pouco de Chá De…Ver mais

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Brasil, 2025 – Um retiro espiritual terminou em tragédia e ganhou repercussão internacional após a morte da britânica Maureen Rainford, de 54 anos. A mulher viajou até a Bolívia para participar de rituais com chá de ayahuasca, bebida de origem indígena utilizada em cerimônias de expansão da consciência. O que deveria ser uma experiência transformadora acabou em uma sequência de dores e agonia que resultaram em sua morte.

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Maureen havia decidido se afastar da rotina estressante de Londres e buscou o retiro como uma forma de desintoxicação espiritual. No entanto, após ingerir uma pequena quantidade do chá, começou a apresentar sinais de mal-estar. Testemunhas relataram que a vítima sofreu queda brusca na frequência cardíaca e dificuldade para respirar. Sem médicos no local, familiares e organizadores tentaram prestar socorro, mas não conseguiram evitar a fatalidade.

O corpo foi levado para análise, e a perícia apontou que a causa da morte foi um ataque cardíaco. A filha de Maureen, Rochel, declarou que se sentiu pressionada a aceitar a cremação do corpo ainda na Bolívia, mas recusou, temendo que isso pudesse servir como forma de encobrir falhas no atendimento.

Os riscos do chá de ayahuasca

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O chá é preparado com cipó mariri e folhas de chacrona, plantas conhecidas por seus efeitos psicoativos. Embora seja utilizado em rituais indígenas há séculos, especialistas alertam que a substância pode causar reações severas em pessoas que já possuem condições de saúde pré-existentes.

Especialmente problemas cardíacos ou psicológicos. O consumo também pode se tornar ainda mais arriscado quando ocorre em locais sem estrutura médica para emergências.

No Brasil, por exemplo, o uso da ayahuasca é permitido apenas em contextos religiosos autorizados, sob regulamentação oficial. Mesmo assim, há alertas de que a prática deve ser feita de forma responsável, com acompanhamento adequado e respeito às condições físicas de cada participante.

Debate sobre segurança em retiros espirituais

A morte de Maureen expõe um tema sensível: a falta de infraestrutura em retiros espirituais que recebem estrangeiros em busca de experiências alternativas. Para familiares e especialistas, o caso serve como alerta para a necessidade de maior fiscalização e de equipes preparadas para lidar com emergências.

O que seria uma jornada de autoconhecimento terminou em dor e revolta. O episódio reforça que práticas espirituais envolvendo substâncias psicoativas, apesar de tradicionais, não estão livres de riscos e exigem cuidados redobrados para que tragédias como essa não voltem a acontecer.

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