Brasil, 2025 – A história de Juliana Garcia dos Santos Soares, vítima de uma brutal agressão dentro do elevador de seu condomínio em Natal, no Rio Grande do Norte, voltou a emocionar o país nesta terça-feira (2).
Pouco mais de um mês após passar por uma cirurgia de reconstrução facial, a jovem compartilhou em vídeo os avanços de sua recuperação, que já apresentam resultados animadores e comovem milhares de pessoas nas redes sociais.
Avanços na recuperação após cirurgia reconstrutiva
No vídeo publicado em seu perfil, Juliana mostrou o rosto com menos marcas, sem pontos e com a pele retomando sua coloração natural. Ainda em processo de cicatrização, ela reforçou a gratidão aos profissionais de saúde que a atenderam desde o dia da agressão, destacando a competência e a sensibilidade da equipe médica.
O tratamento completo deve se estender por meses, mas a possibilidade de retomar parte de sua identidade visual já é vista como um marco em sua trajetória de superação.
Agressão no elevador gerou comoção nacional
O episódio que levou Juliana à mesa de cirurgia ocorreu em 27 de julho, quando foi atacada com dezenas de socos pelo então namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral.
As imagens de câmeras de segurança do condomínio se espalharam rapidamente pela internet, provocando revolta nacional e mobilizando campanhas de solidariedade. O caso expôs de forma dura a persistência da violência contra a mulher no Brasil e levantou questionamentos sobre os mecanismos de proteção às vítimas. O agressor permanece preso.
Força, apoio e reflexões sobre proteção às mulheres
Desde a agressão, Juliana tem recebido uma enxurrada de mensagens de apoio, que reconhecem sua resiliência e transformam sua luta em símbolo de esperança para outras mulheres em situação de vulnerabilidade. Internautas celebraram o fato de ela não ter perdido a visão e manifestaram fé em sua plena recuperação física e emocional. Comentários ressaltam que a jovem não apenas sobreviveu, mas se tornou exemplo de coragem diante da violência.
O caso de Juliana ultrapassa a dor individual e abre espaço para reflexões mais amplas sobre a urgência de políticas públicas de prevenção, acolhimento e fortalecimento da rede de proteção às mulheres. Sua recuperação acompanhada de perto pelo público, ao mesmo tempo em que denuncia uma realidade cruel, também mostra que a resistência e a justiça são caminhos possíveis para transformar histórias de dor em inspiração coletiva.