O caso envolvendo a brutal agressão sofrida por Juliana Garcia dos Santos, que levou mais de 60 socos no rosto do então namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador da seleção brasileira de basquete 3×3, continua ganhando novos desdobramentos.
A jovem, que precisou passar por uma cirurgia de reconstrução facial, ainda se recupera física e emocionalmente do ataque ocorrido dentro de um elevador em um condomínio de Natal (RN).
Família de Igor rompe o silêncio e diz estar “surpresa”
Após dias de silêncio, os familiares de Igor Cabral, de 29 anos, decidiram se pronunciar publicamente. Em nota oficial divulgada pela defesa do agressor e reproduzida pela CNN, a família afirmou estar consternada com a violência do episódio, mas negou qualquer envolvimento ou responsabilidade pelo crime.
“São cidadãos comuns, trabalhadores, que foram igualmente surpreendidos com os fatos”, diz um trecho do comunicado, que também pede à população que não direcione ameaças ou perseguições à família.
Segundo a defesa, a exposição de informações equivocadas, como o suposto endereço do acusado, tem provocado constrangimento e medo a parentes que nada têm a ver com o ocorrido.
A nota destaca ainda que o endereço divulgado em redes sociais como sendo de Igor, na verdade, pertence a um local de trabalho de membros da família. A exposição estaria gerando “transtornos, ameaças e constrangimentos” a pessoas que não têm qualquer ligação com o crime.
Juliana passa por cirurgia após agressão registrada por câmeras
A cirurgia de reconstrução facial de Juliana Garcia foi realizada com sucesso na última sexta-feira (1º), no Hospital Universitário Onofre Lopes, da UFRN. A jovem apresentava inchaço intenso, fraturas no rosto e diversos cortes provocados pela agressão — todos visíveis nas imagens captadas pelas câmeras do elevador, que registraram a violência em tempo real.
A equipe médica aguardou por dias até que o quadro clínico da vítima permitisse o procedimento. A cirurgia foi conduzida por especialistas em bucomaxilofacial e, segundo a defesa de Juliana, o pós-operatório está sendo monitorado com atenção.
O vídeo do crime circulou pelas redes sociais e causou comoção nacional. A Polícia Civil trata o caso como tentativa de feminicídio motivada por ciúmes, após Igor ter questionado mensagens encontradas no celular da vítima. Preso preventivamente, ele também alegou, em sua defesa inicial, ter sofrido uma “crise de claustrofobia”, versão que foi descartada pelas investigações.
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