Mulher Grávida Perde o Filho Após Não Ser Atendida na UPA devi…Ver mais

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Brasil, 2025 – Uma denúncia grave em Nilópolis, no Rio de Janeiro, trouxe à tona questionamentos sobre falhas no atendimento médico em unidades de pronto atendimento. Um casal acusa plantonistas da UPA Municipalizada de negligência após a perda do bebê durante uma emergência. O caso ganhou repercussão nas redes sociais e já está sendo apurado pela Prefeitura.

O barbeiro Jony Bravo do Corte relatou que levou a esposa à UPA depois que ela sofreu um forte sangramento. Segundo ele, mesmo em situação crítica, o atendimento teria sido negado.

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Em vídeo gravado dentro da unidade, é possível ouvir os gritos de desespero de Jony pedindo por socorro. “Minha esposa! Está perdendo o meu filho! Vocês são mães, vocês são pais! Pelo amor de Deus!”, clama, na tentativa de sensibilizar os profissionais.

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De acordo com o relato, a médica de plantão alegou não poder realizar o atendimento. Apenas após a mobilização de moradores, revoltados com a situação, foi providenciada a transferência da paciente. A esposa de Jony foi levada à Maternidade do Hospital Municipal Juscelino Kubitschek, onde recebeu atendimento, mas já havia perdido o bebê.

Ambulância sob críticas e falhas relatadas

O barbeiro também acusou a equipe da ambulância de recusar, inicialmente, a transferência da paciente. Segundo ele, a remoção só aconteceu porque vizinhos intervieram. “Só levaram ela para o Juscelino porque moradores viram meu desespero e obrigaram a ambulância a levá-la. Quem conhece a UPA sabe que a ambulância fica parada, os caras fumando cigarro e batendo papo. Foi negada a ajuda”, disse Jony, indignado.

As imagens e relatos circularam rapidamente pelas redes sociais, onde o caso gerou revolta. Muitos internautas condenaram a conduta da equipe médica e exigiram providências imediatas. Outros pediram uma investigação mais detalhada sobre o contexto da ocorrência.

Prefeitura afasta médica e promete investigação

Procurada pela imprensa, a Prefeitura de Nilópolis afirmou que não tolera má conduta profissional. Em nota, confirmou o afastamento da médica envolvida no caso e informou que será instaurado um processo administrativo para apurar responsabilidades. A administração municipal também declarou que acompanha a situação da paciente, que segue em recuperação.

O episódio reforça a importância de protocolos rigorosos em situações de emergência, especialmente em casos que envolvem gestantes. Além da dor pela perda do bebê, a família cobra justiça e mudanças no sistema de atendimento para evitar novas tragédias. Enquanto isso, a repercussão nas redes sociais mantém a pressão sobre autoridades de saúde para garantir respostas rápidas e medidas efetivas.

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