Mulher é Humilhada Em Praça Pública Após Am4ment4r Seu Próprio Filho: “Sua Vad…Veja o vídeo

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Amamentar é um ato natural, essencial para o desenvolvimento do bebê e protegido por leis em muitos países. No entanto, mães ainda enfrentam preconceito e constrangimentos em locais públicos, sendo, em alguns casos, até mesmo assediadas.

Enquanto a sociedade continua debatendo sobre o espaço da amamentação em público, histórias de mulheres que passaram por situações de desrespeito trazem à tona uma realidade alarmante.

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Veja casos emblemáticos, depoimentos emocionantes e a visão de especialistas sobre o tema.

Constrangimento no Museu da Imagem e do Som: o caso Priscila Navarro

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Um dos episódios de maior repercussão aconteceu no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. A modelo Priscila Navarro Bueno, 23 anos, foi abordada por monitores e seguranças ao amamentar sua filha de sete meses durante uma visita à exposição.

Os funcionários pediram que ela se retirasse para um local “mais reservado”, alegando que amamentar no espaço do museu não era permitido.

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Ao insistirem, justificaram que “a criança estava apenas dormindo no peito”. Constrangida, Priscila deixou a exposição e desabafou nas redes sociais.

A repercussão foi imediata:

  • O MIS pediu desculpas e anunciou a reorientação de seus funcionários.
  • Um “mamaço” foi organizado por mães e o grupo Matrice, reforçando a liberdade de amamentar no espaço público. O museu incorporou o evento em sua programação, demonstrando apoio à causa.
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Priscila resumiu sua indignação em um relato contundente:
“Tenho nojo só de lembrar dessa situação. Meu seio estava alimentando a minha filha, e nós estávamos partilhando um momento incrível de amor. É absurdo que um homem invada e desrespeite assim o nosso corpo.”

Conflito entre o direito à amamentação e o preconceito

O caso do MIS não é isolado. Em São Paulo, um episódio semelhante inspirou um projeto de lei que propõe multas para estabelecimentos que constrangerem mães ao amamentar. A proposta ainda tramita na Câmara Municipal.

Casos similares também ocorrem fora do Brasil. No Reino Unido, Heather Vaughan foi advertida ao amamentar sua filha em um museu infantil, enquanto Emily Slough, em um episódio de extrema exposição, teve uma foto sua amamentando publicada online com ofensas.

Emily, porém, transformou a situação em um movimento de conscientização, organizando um “mamaço” na cidade de Staffordshire. “Gostaria de agradecer a quem tirou essa foto, porque ela se tornou um símbolo contra essa discriminação”, declarou.

Relatos emocionantes de mães

Depoimentos de mulheres reforçam os desafios diários enfrentados ao amamentar em público:

“Tenho amigas que precisaram amamentar no banheiro. Imagina? Comer no banheiro! Mesmo em locais que dizem ter espaços próprios, são cantinhos improvisados e desconfortáveis.”
— Estefânia Zica, 36 anos

“Meu direito de ir e vir não acabou porque me tornei mãe. Meu filho será alimentado onde e quando ele precisar, sem pedir permissão a ninguém.”
— Tuane Almeida, 24 anos

“Foi muito ruim para o processo de amamentação. Minha filha parou de mamar aos 4 meses por causa do preconceito. No meu segundo filho, decidi não repetir o erro.”
— Luciana Costa, 35 anos

A visão jurídica e a importância de políticas públicas

O advogado Faiçal Assrauy ressalta que o direito à amamentação é prioritário, superando qualquer alegação de “incômodo” ou “atentado ao pudor”. Ele destaca a hipocrisia da sociedade: “Amamentação incomoda, mas a exposição do corpo feminino na televisão é normalizada.”

Assrauy sugere que, diante de casos de constrangimento, as mães procurem a justiça. “Registrar ocorrência e acionar o estabelecimento por danos morais pode ser uma forma de garantir que o direito à amamentação seja respeitado.”

Especialistas também defendem políticas públicas que reforcem a proteção às mães, como leis mais rígidas e campanhas educativas.

Amamentar é um ato de amor, não de provocação

Os casos relatados mostram que a amamentação em público ainda enfrenta barreiras culturais e preconceitos que afetam diretamente mães e bebês. Contudo, movimentos como os “mamaços” e o crescente apoio de instituições e legisladores sinalizam avanços importantes.

Como bem afirmou Emily Slough: “As mães estão fazendo o melhor pelos seus filhos. O que precisamos é de respeito e acolhimento, não de julgamento.”

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