A psicóloga Bruna Nunes de Faria, de apenas 27 anos, morreu de forma trágica durante a realização de um exame de ressonância magnética em Goiânia.
A jovem passou mal logo após receber o contraste utilizado no procedimento e, segundo a família, pode ter sofrido um choque anafilático, uma grave reação alérgica ao medicamento.
Bruna vinha investigando problemas de saúde nas últimas semanas. Pouco mais de 45 dias antes da tragédia, ela havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o exame estava sendo feito justamente para tentar identificar a causa do derrame. O procedimento considerado de rotina terminou de maneira inesperada na última quarta-feira (21).
Entenda como o exame foi realizado
O exame foi realizado no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, localizado na Avenida Portugal, no Setor Marista, em Goiânia.
De acordo com a defesa dos responsáveis pelo local, atualmente o serviço de diagnóstico funciona sob duas gestões distintas. A unidade onde Bruna foi atendida é administrada pelos médicos Ary Monteiro Daher e Adriana Maria Monteiro.
As duas frentes estão em processo de separação judicial e ainda compartilham o uso dos prédios, mas devem concluir essa divisão a partir de janeiro.
Após passar mal durante o exame, a jovem não resistiu e faleceu ainda na clínica. A Polícia Civil registrou a ocorrência e abriu investigação para apurar as circunstâncias exatas da morte.
O delegado Leonardo Sanches, que conduz o caso, informou que a causa oficial da morte só será confirmada após a realização da autópsia no Instituto Médico Legal (IML).
Quem era Bruna?
Natural de Bonfinópolis (GO), Bruna era psicóloga da Prefeitura de Silvânia e integrava a Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (Emad) da Secretaria Municipal de Saúde. Ela foi velada e sepultada na quinta-feira (22), sob forte comoção de familiares, amigos e colegas de trabalho.
Segundo a mãe da jovem, Jane Alves, Bruna não tinha histórico conhecido de alergia grave ao contraste utilizado, o que aumenta a suspeita de um possível choque anafilático inesperado.
A Prefeitura de Silvânia, onde a jovem atuava, emitiu nota lamentando profundamente a perda e prestando solidariedade aos familiares da profissional, destacando sua dedicação e compromisso com os pacientes atendidos.
As investigações agora buscam esclarecer se houve falha técnica, reação inesperada ou outro fator que tenha contribuído para o desfecho fatal da jovem psicóloga.