Brasil, 2025 – O caso de Marise Teixeira de Araújo Amorim, de 66 anos, segue gerando atenção e preocupação mais de cinco meses após o início de uma infecção que começou de forma aparentemente simples: depois de fazer as unhas em um salão de beleza. O episódio resultou na perda de parte de um dedo e em uma série de complicações médicas que ainda afetam a rotina da paciente.
Infecção transformou rotina em luta pela recuperação
Tudo começou no mesmo dia em que Marise fez as unhas. Horas depois, ela começou a sentir dores intensas no dedo da mão e buscou atendimento médico. Três dias depois, já precisou ser submetida à primeira cirurgia.
Desde então, a idosa passou por quatro procedimentos cirúrgicos, enfrentou 70 sessões de fisioterapia e precisou de tratamento especializado, incluindo o uso de câmara hiperbárica e aplicações de antibióticos diretamente na veia.
Segundo relato de sua filha, Bruna Araújo, houve momentos em que Marise precisou ir diariamente ao hospital para realizar curativos. O caso exigiu uma resposta médica rápida e agressiva, já que parte do tecido do dedo necrosou, sendo necessário um enxerto para conter a evolução da infecção.
Dor persistente e mais uma cirurgia no caminho
Apesar de todo o tratamento, Marise ainda sente dores na região afetada e enfrenta dificuldades para realizar tarefas simples do dia a dia. A situação compromete sua qualidade de vida e exige novos esforços médicos. Uma quinta cirurgia já está prevista para agosto, após recomendação de especialistas de que fosse respeitado um intervalo mínimo de quatro meses desde o enxerto, para garantir maior segurança.
Bruna afirma que a família não sabe exatamente como será a recuperação após esse novo procedimento, mas os médicos já adiantaram que a paciente deverá passar por mais sessões de fisioterapia para tentar recuperar a mobilidade da mão.
Impacto emocional e alerta para os cuidados básicos
Em entrevista, Marise contou que, no início, não imaginava a gravidade da situação. “Eu só sentia dor e queria ir ao médico para melhorar. Não pensei em nada negativo, só em buscar ajuda rápida”, disse. O depoimento reforça como um procedimento simples de cuidado estético pode se transformar em um problema de grandes proporções quando ocorre uma infecção.
O caso serve de alerta para a importância da higiene em ambientes de beleza e para a necessidade de atenção imediata aos sinais de complicação, como dor intensa e vermelhidão. Agora, enquanto aguarda a quinta cirurgia, Marise e sua família seguem na expectativa de que a recuperação seja suficiente para devolver maior autonomia e qualidade de vida à paciente.