Uma simples dor ao se sentar virou motivo de grande preocupação para uma mulher de 42 anos, que procurou atendimento médico após perceber que o incômodo na região pélvica não diminuía.
Inicialmente, ela acreditava que se tratava de uma inflamação ou alguma lesão muscular, mas a verdade era muito mais séria: o médico detectou um tipo raro de câncer na região do cóccix, que já estava em estágio avançado.
Sinais ignorados acabaram se agravando
Durante os primeiros meses, a mulher sentia apenas uma leve dor ao se sentar, algo que associou a má postura ou até mesmo ao excesso de tempo sentada. Como os sintomas eram discretos, ela demorou para buscar ajuda.
Com o passar do tempo, a dor se intensificou, principalmente ao se sentar em superfícies mais rígidas, e começou a irradiar para as pernas. Foi só então que ela decidiu procurar um especialista.
No consultório, o médico realizou exames físicos e solicitou uma ressonância magnética. O resultado surpreendeu a todos: havia um tumor alojado no osso sacrococcígeo, uma região pouco comum para esse tipo de câncer.
A mulher foi encaminhada com urgência para um oncologista, que confirmou o diagnóstico de cordoma, um tumor maligno de crescimento lento, mas altamente destrutivo.
Diagnóstico precoce pode salvar vidas
Apesar de raro, o cordoma é um tipo de câncer que pode ser confundido com problemas de coluna, hérnias ou dores musculares. O problema é que, justamente por ser silencioso, ele costuma ser descoberto tardiamente, quando já compromete estruturas importantes.
No caso da paciente, o tumor já havia começado a pressionar nervos próximos, o que explicava a dor intensa ao sentar. A cirurgia foi indicada como o primeiro passo do tratamento, seguida de radioterapia. O médico responsável destacou que, se o diagnóstico tivesse sido feito meses antes, o tratamento seria menos agressivo e as chances de cura mais elevadas.
Câncer silencioso exige atenção aos detalhes
Esse caso serve como alerta para a população: dores persistentes ou incômodos que não melhoram com o tempo precisam ser investigados. Muitas vezes, nosso corpo dá sinais sutis de que algo não vai bem, e ignorá-los pode custar caro. Ainda que o câncer na região do cóccix seja raro, ele existe — e, quando diagnosticado precocemente, há chances de cura.
A paciente segue em recuperação, em acompanhamento constante com a equipe médica. Ela faz questão de alertar outras pessoas sobre a importância de ouvir o próprio corpo e não subestimar sintomas considerados pequenos.
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