Noivo traído por padre pode ser preso por divulgar os vídeos sem auto…Ver mais

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O escândalo que abalou Nova Maringá (MT) e ganhou repercussão nacional segue rendendo novos capítulos. Após o vídeo que mostrou o padre Luciano Braga Simplício com a noiva de um fiel viralizar nas redes sociais, a Polícia Civil abriu uma investigação contra o sogro da jovem envolvida no episódio. Ele é suspeito de ter invadido a casa paroquial e divulgado as imagens que chocaram a comunidade e o país.

Da emoção ao crime: quando a raiva fala mais alto

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Segundo a Polícia, o homem teria agido movido pelo calor das emoções, após descobrir o suposto envolvimento entre o sacerdote e a futura nora. Em meio à revolta e ao sentimento de traição, ele teria invadido o imóvel acompanhado de outras pessoas, registrando o flagrante que se espalhou pela internet.

De acordo com o delegado Franklin Alves, a operação realizada na quinta-feira, 16 de outubro, cumpriu mandados de busca e apreensão em diferentes endereços. Três celulares foram apreendidos, incluindo o do sogro da jovem. O conteúdo dos aparelhos está sendo periciado para identificar quem gravou, editou e divulgou o vídeo nas redes.

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Além do sogro, duas outras pessoas e uma mulher que participaram da ação também são investigadas. As imagens mostram homens arrombando portas da casa paroquial enquanto o padre se recusava a abrir. No banheiro, a jovem — de 21 anos — foi encontrada chorando embaixo da pia, visivelmente abalada. Uma das mulheres presentes tenta conter os ânimos, pedindo calma aos demais.

Crimes em apuração e as consequências legais

As autoridades apuram possíveis crimes de invasão de domicílio, constrangimento ilegal, exposição de imagens íntimas e dano psicológico. O delegado explicou que, por se tratar de um ato público e documentado, a investigação não depende de denúncia formal das vítimas.

O episódio, que começou como um flagrante de infidelidade, acabou se transformando em um caso policial de múltiplas frentes — envolvendo o padre, a jovem e agora o próprio sogro. O caso também levantou discussões sobre os limites da justiça pelas próprias mãos e as consequências de agir impulsivamente diante da dor e da raiva.

Igreja e comunidade buscam respostas

Enquanto a polícia avança nas investigações, a Diocese de Diamantino confirmou o afastamento do padre Luciano Braga Simplício e informou que abriu um processo interno canônico para apurar as circunstâncias do episódio. O Vaticano poderá ser acionado, dependendo do resultado da apuração.

O caso expõe a fragilidade das relações humanas e os riscos de decisões tomadas sob forte emoção. O desejo de vingança e a exposição pública, ainda que motivados por indignação, podem transformar uma situação pessoal em crime, com consequências que nem o arrependimento é capaz de apagar.

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