Padre É Acusado De Intolerância Religiosa Ao Dizer Que Orixás Não Salvaram Preta Gil: ‘Est…Veja o vídeo

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O padre Danilo César, da Paróquia de Areial (PB), gerou grande polêmica após declarações feitas durante uma missa no último domingo (27). Durante a homilia, o sacerdote comentou a morte da cantora Preta Gil e criticou publicamente as religiões de matriz africana, chegando a questionar o poder dos orixás. A atitude provocou revolta entre representantes religiosos e defensores da liberdade religiosa.

Ao se referir à família de Preta Gil, o padre citou o cantor Gilberto Gil: “Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê o poder desses orixás que não ressuscitou Preta Gil?

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Já enterraram? Pois é!”, disse. Em outro trecho, afirmou que “Deus sabe o que faz e sabe quando a morte é melhor para você”, insinuando que a fé da família não teria sido suficiente para evitar o falecimento da artista.

Associação registra boletim de ocorrência contra o sacerdote

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As falas geraram reações imediatas. A Associação Cultural de Umbanda, Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria de Souza repudiou as declarações, classificando-as como intolerância religiosa.

O presidente da entidade, Rafael Generino, registrou um boletim de ocorrência e informou que o caso será encaminhado ao Ministério Público da Paraíba.

Rafael declarou que a liberdade religiosa é garantida pela Constituição, mas não pode ser usada como justificativa para ataques e humilhações a outras crenças. Ele também afirmou que levará o caso ao Centro de Igualdade Racial do Estado, cobrando providências legais contra o sacerdote.

Vídeo da missa foi apagado e conta do padre saiu do ar

Com a repercussão negativa, o vídeo da missa foi removido do canal oficial da paróquia no YouTube, e a conta pessoal do padre Danilo César no Instagram também ficou fora do ar. Não está claro se o perfil foi desativado pelo próprio sacerdote ou se foi suspenso após denúncias de usuários.

O caso segue gerando debates sobre os limites da liberdade de expressão dentro das igrejas e a responsabilidade dos líderes religiosos ao se manifestarem sobre outras crenças. A Diocese de Campina Grande, à qual a paróquia pertence, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.

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