Padre flagrado com noiva de membro da igreja é encontrado sem…Ver mais

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A pequena cidade de Nova Maringá (MT), com pouco mais de cinco mil habitantes, foi abalada por um vídeo que se espalhou rapidamente pelas redes sociais. Nas imagens, o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, aparece ao lado da noiva de um fiel dentro da casa paroquial.

O episódio, ocorrido em 11 de outubro, desencadeou uma intensa repercussão local e nacional, levando a Diocese de Diamantino a abrir uma investigação formal.

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Escândalo em Nova Maringá: o vídeo que chocou os fiéis

O registro mostra o momento em que o noivo, acompanhado do pai, invade o banheiro da residência paroquial e encontra a mulher escondida debaixo da pia, usando um baby-doll.

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O padre, de shorts, tenta se explicar, mas a cena se torna viral e gera grande comoção entre os moradores e internautas. Muitos expressaram indignação e decepção, principalmente por envolver um líder religioso.

Em um áudio divulgado logo após o episódio, o padre Luciano negou qualquer tipo de envolvimento amoroso com a jovem. Segundo ele, a moça havia pedido para usar o quarto e tomar banho após participar de uma atividade religiosa, e o mal-entendido teria ocorrido quando o noivo retornou de viagem e o surpreendeu na casa paroquial. Mesmo assim, o vídeo gerou questionamentos sobre a conduta do sacerdote e o impacto do caso na imagem da Igreja.

O que diz o Direito Canônico sobre o caso

De acordo com o Código de Direito Canônico, promulgado pelo papa João Paulo II em 1983, os sacerdotes do rito latino assumem o compromisso do celibato, ou seja, de não manter relações afetivas ou sexuais. O descumprimento dessa norma é considerado infração grave, pois fere a credibilidade do clérigo e a confiança da comunidade.

Casos públicos e escandalosos, como o de Nova Maringá, podem resultar em medidas disciplinares que variam de advertências formais até a suspensão das funções sacerdotais. Em situações mais sérias ou reincidentes, o padre pode até ser reduzido ao estado laical, perdendo o direito de exercer o ministério.

A investigação e a aplicação das punições cabem ao bispo diocesano, que avalia se o caso deve ser resolvido localmente ou encaminhado à Congregação para o Clero, no Vaticano. Segundo nota oficial, a Diocese de Diamantino confirmou a abertura de uma apuração interna no dia 14 de outubro para esclarecer os fatos e definir as providências cabíveis.

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