Pai de Vitória Fica De Frente Para Maicol E Atitude Assusta a Todos: ‘Pux…Ver mais
Na última segunda-feira (12), o julgamento do assassino de Lara Maria de Oliveira Nascimento, de apenas 12 anos, foi acompanhado de perto por pais que também perderam suas filhas para a violência. Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, foi condenado a 19 anos, 9 meses e 18 dias de prisão em regime fechado pelo crime brutal ocorrido em março de 2022.
Estiveram presentes no tribunal Beto Vaz, pai de Vitória Gabrielly, e Carlos Alberto de Sousa, pai de Vitória Regina de Sousa. Ambas as jovens foram vítimas de assassinatos marcados por crueldade. A presença deles teve um significado forte: prestar apoio à família de Lara e reforçar o clamor por justiça que une histórias de dor semelhantes.
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“A menina que não volta mais”
Carlos Alberto, pai de Vitória Regina — encontrada morta em uma área de mata em Cajamar (SP) com sinais de tortura — expressou revolta com a sentença. Para ele, a pena imposta a Wellington foi insuficiente diante da gravidade do crime.
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“Um traste desse daí vai ficar aí na rua por seis anos. E a menina que não volta mais, como é que faz? E a família, como é que fica?”, desabafou o pai. Ele também comentou que sua presença no julgamento foi movida por solidariedade: “O meu objetivo é só dar apoio à família e lutar por justiça. Mais nada.”
A filha de Carlos havia desaparecido ao sair do shopping onde trabalhava. Uma semana depois, foi encontrada sem roupas, com o cabelo raspado e em estado avançado de decomposição.
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A dor que se repete em outras famílias
Lara foi assassinada após sair de casa para comprar refrigerante. Seu corpo foi achado três dias depois, em um terreno abandonado na cidade de Francisco Morato (SP). O caso teve repercussão nacional, assim como os assassinatos de Vitória Gabrielly, em 2018, e de Vitória Regina, em março de 2024.
A presença dos pais das vítimas no tribunal reforça como o luto provocado por crimes contra crianças e adolescentes não pertence apenas a uma família, mas ecoa entre todos que viveram a mesma dor.
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