Papa Francisco Já Trabalhou Em Boate Fazendo…Veja mais detalhes

A notícia da morte do Papa Francisco, confirmada nesta segunda-feira (21/04), abalou fiéis em todo o mundo. O pontífice, que liderava a Igreja Católica desde 2013, faleceu aos 88 anos, deixando um legado de humildade, compaixão e mudanças significativas na estrutura da instituição. Sua trajetória, marcada por escolhas simples e um estilo pastoral mais próximo das pessoas, fez dele uma figura querida e respeitada globalmente.
O Conclave que o elegeu em março de 2013 deu ao mundo o primeiro Papa latino-americano, que escolheu o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis. No entanto, antes de ser conhecido como líder espiritual, ele era Jorge Mario Bergoglio, um argentino com uma história de vida repleta de experiências fora da Igreja.
Da juventude simples aos votos religiosos
Nascido em Buenos Aires, no dia 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario teve uma juventude marcada pela simplicidade. Torcedor fiel do San Lorenzo, clube tradicional da capital argentina, trabalhou desde cedo para ajudar a família. Aos 14 anos, foi faxineiro em uma fábrica de meias. Anos depois, atuou como segurança em uma boate e se formou como técnico químico de alimentos, chegando a trabalhar em um laboratório.
Com 21 anos, ingressou no seminário e enfrentou um grave problema de saúde: uma infecção pulmonar que levou à retirada de parte do pulmão direito. Apesar disso, sua vocação religiosa se fortaleceu ainda mais. Tornou-se professor de teologia, reitor de colégio e, entre seus hobbies, destacava-se a paixão por cozinhar, especialmente pratos típicos como massas frescas.
Uma liderança pautada na humildade e proximidade
Ordenado sacerdote em 1969, Bergoglio foi nomeado arcebispo de Buenos Aires em 1998. Durante seu ministério, abriu mão de luxos, morava em um modesto apartamento e usava transporte público para seus deslocamentos. Esse estilo de vida se refletiu fortemente durante seu papado, quando optou por viver na Casa Santa Marta, em vez dos aposentos tradicionais do Vaticano.
Francisco buscou tornar a Igreja mais aberta, humana e sensível às realidades sociais. Seu legado vai além das reformas administrativas; está na forma como se comunicava com as pessoas comuns, defendendo os pobres e os marginalizados.
Com sua partida, a Igreja entra em luto, mas também inicia um novo ciclo, guiada pelas marcas profundas que Francisco deixou no coração dos fiéis.
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