O mundo amanheceu em luto nesta quinta-feira, 12 de junho, após um dos acidentes aéreos mais devastadores da história recente. Um avião da Air India, que partia de Ahmedabad com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, caiu poucos segundos após a decolagem, provocando uma tragédia de proporções assustadoras.
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A bordo estavam 242 pessoas, sendo 230 passageiros e 12 tripulantes. Até o momento, as autoridades indianas confirmaram a morte de 204 pessoas, incluindo vítimas que estavam em solo no momento da queda. A aeronave colidiu violentamente com uma área residencial densamente habitada, atingindo em cheio um alojamento universitário que abrigava estudantes de medicina da Universidade Médica B.J.
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O impacto foi tão intenso que parte da fuselagem do Boeing 787-8 Dreamliner ficou cravada na lateral de um prédio. O refeitório do alojamento, onde cerca de 60 jovens almoçavam, foi totalmente destruído. Pelo menos seis estudantes morreram no local, enquanto dezenas ficaram feridos, alguns em estado grave.
Equipes de resgate enfrentam uma cena caótica, com destroços em chamas, corpos carbonizados e vítimas presas entre os escombros. Em meio à escassez de recursos imediatos, até carrinhos de mão estão sendo utilizados para transportar feridos. Ambulâncias e profissionais de emergência atuam sem descanso, tentando salvar vidas e recuperar os corpos ainda soterrados.
Pouco antes da queda, o piloto chegou a emitir o sinal de emergência “Mayday”, indicando uma situação crítica, mas o contato com a torre de controle foi perdido segundos depois. Relatórios preliminares apontam que a aeronave estava a apenas 190 metros de altitude, sugerindo uma falha grave logo após a decolagem.
Diante da dimensão do desastre, o governo indiano mobilizou todos os recursos disponíveis para auxiliar nas operações de resgate e investigação. A tragédia já é considerada um dos piores desastres aéreos da década e levanta questionamentos urgentes sobre a segurança da aviação.
Enquanto as famílias choram suas perdas e o país busca respostas, o cenário em Ahmedabad permanece devastador — uma lembrança dolorosa da fragilidade humana frente a acidentes tão repentinos e brutais.