Conheça As Possíveis Causas da M0rte do Bebê de Tati Machad…Ver mais

A morte de um bebê ainda no útero, especialmente nas últimas semanas da gestação, representa um dos momentos mais dolorosos na vida de uma família.
Mesmo com todos os cuidados durante o pré-natal, casos de óbito fetal ainda ocorrem, abalando não apenas os pais, mas também profissionais da saúde e toda a rede de apoio ao redor da gestante.
Foi o que aconteceu com a jornalista e apresentadora Tati Machado, que revelou nesta terça-feira (13) ter perdido o filho que esperava. Grávida de 33 semanas, ela percebeu a ausência dos movimentos do bebê no dia anterior e procurou imediatamente atendimento médico.
Ao chegar à maternidade, os exames confirmaram a ausência de batimentos cardíacos. O bebê, que se chamaria Rael, era o primeiro filho do casal.
O caso trouxe à tona um tema delicado e muitas vezes silencioso: o luto gestacional. Mesmo em gestações consideradas saudáveis, situações imprevisíveis podem ocorrer e transformar sonhos em dor.
Especialistas explicam que a partir da 20ª semana, quando ocorre a morte do feto, já se caracteriza um óbito fetal – e o procedimento para a retirada do bebê exige não apenas atenção clínica, mas cuidado emocional e respeito à dor da mulher.
Fatores de risco, impactos emocionais e a urgência do acolhimento
As causas da perda gestacional podem ser variadas. Entre os fatores mais comuns estão doenças maternas como hipertensão e diabetes, alterações genéticas no feto, infecções, ou até mesmo questões relacionadas ao estilo de vida. No entanto, em muitos casos, a causa permanece desconhecida, o que torna a perda ainda mais difícil de compreender.
O caso de Tati Machado também carrega um peso emocional maior por não ser o primeiro. Em 2019, ela enfrentou um aborto espontâneo, e durante essa nova gravidez chegou a relatar o medo de se apegar demais.
O trauma anterior, infelizmente, se repetiu, ressaltando o quanto o luto gestacional precisa ser validado pela sociedade e pelo sistema de saúde.
Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que países em desenvolvimento ainda enfrentam altos índices de natimortalidade, principalmente em contextos de maior vulnerabilidade social.
No Brasil, embora haja avanços no cuidado pré-natal, a falta de acesso a exames detalhados e atendimento humanizado ainda é uma barreira para muitas mulheres.